Ao contrário do que se imagina, o ambiente educacional é um dos espaços mais vulneráveis ao assédio. Diariamente, professores e professoras são expostos a situações de violência recebidas de gestores, colegas e até de familiares de alunos, comprometendo sua dignidade profissional e seu bem-estar.
A violência no trabalho é uma aparência global: uma em cada cinco pessoas já sofreu algum tipo de abuso, sendo o assédio moral o mais comum. No ambiente escolar, essa realidade se traduz em condutas reiteradas que humilham e desestabilizam (assédio moral) ou em comportamentos indesejados de conotação sexual, nos quais um único ato já pode configurar o abuso (assédio sexual).
As consequências são devastadoras, afetando a saúde física e mental dos educadores com quadros de depressão, ansiedade e síndrome de Burnout. Um professor adoecido representa um prejuízo para todo o processo pedagógico.
O silêncio, quase sempre motivado pelo medo de represálias ou pela descrença na tristeza, apenas fortalece o agressor. Romper essa barreira é uma tarefa coletiva e urgente.
Atento a essa realidade, o Sinpro Rio Preto iniciará em agosto uma campanha de esclarecimento e combate ao assédio nas escolas. É hora de conhecer para agir e garantir que o respeito seja a base da nossa educação. Conte com seu sindicato.