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09/05/2022
 

Atenção, Ensino Superior: nova assembleia convocada –
será na sexta-feira, 13
– para azarar o patronal e dar sorte na nossa mobilização! Veja local ou link no seu sindicato.

 

 

Hoje, 09/05 – Superior quer cobrar mensalidade de acordo com renda do estudante, Lemann vende escolas da Eleva por R$2bi, o exame é mais difícil para cotistas, e mais: hepatite misteriosa atinge crianças

 

 

Quem ganha mais, paga mais: mercado de ensino superior propõe mudança no modelo de financiamento estudantil
Estadão; 07/05
https://bit.ly/3vSRIQL

Representantes de instituições de ensino superior privadas divulgaram neste sábado, 7, uma carta com propostas para as políticas públicas do setor nos próximos anos. O documento mira as principais demandas do mercado das universidades particulares, como mudanças no modelo de financiamento estudantil e no sistema de autorização de cursos.

Entre as propostas, está a criação de um formato de financiamento estudantil “que contemple formas inteligentes de pagamento, condicionadas à renda dos egressos”. Representantes das instituições privadas brasileiras se inspiram em um modelo de financiamento australiano, que condiciona o pagamento à renda dos alunos.

Por meio desse formato, quanto mais o aluno ganha, maior o pagamento da parcela da dívida que contraiu para estudar. Egressos sem renda ou com baixa renda só passariam a pagar quando conseguissem melhorar sua condição econômica.

O documento com as propostas foi divulgado após debates realizados durante o XIV Congresso Brasileiro da Educação Superior Particular (CBESP), realizado em Florianópolis pelo Fórum das Entidades Representativas do Ensino Superior Particular.

 

O NEGÓCIO DA EDUCAÇÃO

 

Eleva, de Lemann, vende escolas mais caras a grupo britânico
Folha de S. Paulo; 07/05
https://bit.ly/393JSus

O grupo inglês de educação Inspired anunciou nesta sexta (6) a compra da divisão global do Eleva Educação, considerado um dos maiores do mundo em ensino básico. Foram vendidas 9 escolas com cerca de 7.000 estudantes matriculados, das quais 7 bilíngues de período integral e mensalidade na faixa de R$ 6.000.

O Eleva Educação pertence à gestora de recursos Gera Capital, que tem o empresário Jorge Paulo Lemann como um dos maiores acionistas, reunindo, no total, 27 escolas em 17 estados e no Distrito Federal. Os britânicos adquiriram o segmento premium da rede brasileira, o que inclui a escola Eleva, com unidades em Rio de Janeiro, Brasília e Recife, o Centro Educacional Leonardo da Vinci, no Espírito Santo, as escolas Gurilândia e Land School, na Bahia, e a escola infantil Os Batutinhas, no Rio de Janeiro.

Em fevereiro do ano passado, a Eleva Educação fechou a compra da Cogna (Kroton), outra gigante da educação privada, em um negócio milionário que envolvia a compra de 51 escolas da Saber, marca de educação básica, por R$ 964 milhões.

Na transação, o grupo Eleva comprou as redes Colégio pH, Centro Educacional Leonardo da Vinci, Colégio Lato Sensu, Sigma, Anglo 21, Anglo Alphaville, CEI (Natal), Colégio Integrado, Escola Santi, Colégio Visão, Colégio Pitágoras, Centro Integrado de Ensino (CIE), Colégio Maxi, NeoDNA, Escola Chave do Saber, Motivo e Colégio do Salvador. O grupo assumiu também as operações dos colégios Embraer.


Eleva: O interesse do Inspired pelo Brasil não é recente
Valor Econômico; 09/05
http://glo.bo/3N6b0rL

A venda das oito escolas premium do Grupo Eleva à rede inglesa Inspired Education foi fechada por cerca de R$ 2 bilhões, ou 26 vezes o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) previsto para este ano, apurou o Valor.

O mercado de escolas premium, com mensalidades de R$ 3 mil a R$ 10 mil, movimenta cerca de R$ 10 bilhões, por ano. “A receita total não é alta porque é a ponta da pirâmide, estamos no Brasil. Mas a margem Ebitda é alta, entre 30% e 35%, chegando em alguns casos a 50%”, disse Toscano. O faturamento do setor de escolas de educação básica é de R$ 60 bilhões. Há ainda outros R$ 40 bilhões vindos de cursos extracurriculares.

 

POLÍTICA EDUCACIONAL

Leis de homeschooling avançam nos Estados, mas esbarram na Justiça
Estadão; 08/05
https://bit.ly/3kQJZwc

Escolhida como uma das bandeiras da gestão Jair Bolsonaro (PL), a regulamentação da educação domiciliar – ou homeschooling – não saiu do papel. Em 2018, o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou o modelo constitucional, mas disse que cabe ao Congresso definir regras. Com o projeto de lei sobre o tema ainda travado na Câmara, parlamentares defensores da ideia – a maioria apoiadores do presidente – emplacam vitórias nos Legislativos locais, mas têm esbarrado na Justiça ou na regulamentação das propostas.

Especialistas são críticos ao modelo, sob argumento de que ele reduz as chances de supervisão pedagógica especializada e convívio social das crianças. Os interessados na proposta dizem que a regulamentação criaria parâmetros de qualidade e evitaria problemas legais para as famílias.  O receio, sobretudo antes da decisão do STF, vem do fato de o Código Penal prever o crime de abandono intelectual: se os pais não garantem a educação primária ao filho.

 

Vereadores de Porto Alegre aprovam proibição de linguagem neutra em sala de aula
Folha de S. Paulo; 06/05
https://bit.ly/3Fr2IYG

Por 20 votos a 11, os vereadores de Porto Alegre aprovaram na última quarta-feira (4) um projeto de lei que proíbe o uso de linguagem neutra nas escolas municipais e na administração municipal.

A Secretaria Municipal de Educação de Porto Alegre emitiu nota em que declara que "concorda com a aprovação do projeto de lei que veta uso da linguagem neutra no município" e ressalta "a importância de seguir as normativas definidas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC) que norteia os currículos dos sistemas e redes de ensino do país".

 

Cotista tem nota de corte maior que não cotista em 25% dos cursos do Sisu
Folha de S. Paulo; 07/05
https://bit.ly/3kP72HT

Situação atinge 5% das vagas de cotas, aponta levantamento da Folha; MEC diz que concorrer por ação afirmativa é opcional. Criado para garantir o acesso de grupos historicamente sub-representados nas universidades, o sistema de cotas, da forma como é implementado, pode dificultar o ingresso de alunos que têm direito a elas em 1.551 graduações do país.

A Folha chegou ao número após uma análise das notas de corte de 6.146 cursos presentes no Sisu (Sistema de Seleção Unificada), do Ministério da Educação, do primeiro semestre de 2022. Eles são ofertados por universidades públicas e institutos federais de todo o país.

Neles, a nota mínima no Enem necessária para a aprovação é mais alta para cotistas de determinados grupos do que para candidatos inscritos no sistema de ampla concorrência, como estudantes de escola particular.

 

MG: Sindicato de servidores da Educação é multado em R$ 3,2 mi por greve
Estado de Minas; 06/05
https://bit.ly/3M3b1wj

A Justiça acolheu o pedido do governo estadual e determinou a aplicação de uma multa de R$ 3,2 milhões ao Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG).

O valor é referente aos 32 dias de paralisação dos funcionários entre 10 de março e 12 de abril deste ano. Professores e demais servidores da área protestam pelo pagamento do piso salarial da categoria. Sindicato irá recorrer da decisão.

 

SAÚDE

Aumento de casos de Covid-19 após feriados é sinal de ‘alerta’, dizem especialistas
JP News; 08/05
https://bit.ly/3vVEIdb

Os números de casos de Covid-19 no Brasil estão registrando uma nova alta nos últimos dias. Depois dos feriados de Páscoa e Tiradentes, diversos Estados viram a quantidade de novas infecções e internações em hospitais aumentarem.

No dia 28 de abril, a média móvel de casos dos sete dias anteriores era de 12.613. Uma semana depois, a média saltou para 15.038, o que mostra um aumento de aproximadamente 19,2%. Por outro lado, a média de mortes caiu de 102 para 95 neste mesmo período. Apenas no dia 5 de maio, foram registrados 21 mil novos casos. Os dados foram divulgados pelo Conass.

 

 

 

 

     E TEM MAIS:

 

Hepatite infantil misteriosa: pasta da Saúde investiga 7 casos suspeitos no País
UOL; 06/05
https://bit.ly/3FvUoXv

O Ministério da Saúde afirmou nesta sexta-feira, 6, que monitora sete casos suspeitos de hepatite aguda infantil de origem desconhecida, sendo três no Paraná, e quatro no Rio de Janeiro

A origem da infecção registrada em crianças ainda é desconhecida, mas sabe-se que ela pode desencadear uma série de problemas, incluindo a necessidade de transplante de fígado, e que pode ser fatal.

A pasta informou ainda que os Centros de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS) monitoram junto a Rede Nacional de Vigilância Hospitalar qualquer alteração do perfil epidemiológico, bem como a detecção de casos suspeitos da doença, e orienta aos profissionais de saúde e da Rede Nacional de Vigilância, Alerta e Resposta às Emergências em Saúde Pública do Sistema Único de Saúde (VigiAR-SUS) que suspeitas sejam notificadas imediatamente.

Na quinta-feira, 5, o governo da Argentina notificou a confirmação do primeiro caso da doença na América Latina, em um menino de oito anos. Em seguida, o Panamá também confirmou um caso no País. Até então, apenas os Estados Unidos e a Europa haviam confirmado casos da infecção.

Até o dia 3 de maio, mais de 200 casos foram registrados em 20 países, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), sendo a grande maioria deles no Reino Unido, primeiro país a reportar a doença. Já houve pelo menos quatro mortes - uma confirmada pelas autoridades britânicas e três pela Indonésia. Segundo a OMS, a hepatite é uma inflamação que atinge o fígado causada por uma variedade de vírus infecciosos (hepatite viral) e agentes não infecciosos. A infecção pode levar a uma série de problemas de saúde, que podem ser fatais. Os vírus comuns que causam hepatite viral aguda (vírus da hepatite A, B, C, D e E) não foram detectados em nenhum desses casos.

Embora a síndrome atinja pacientes de até 16 anos de idade, a maioria dos casos está na faixa de 2 a 5 anos. O quadro das crianças europeias é de infecção aguda. Muitos apresentam icterícia, que, por vezes, é precedida por sintomas gastrointestinais - incluindo dor abdominal, diarreia e vômitos -, principalmente em pequenos de até 10 anos. A maioria dos casos não apresentou febre.

Em caso de suspeita, recomenda-se fazer testes de sangue (com experiência inicial de que o sangue total é mais sensível que o soro), soro, urina, fezes e amostras respiratórias, bem como amostras de biópsia hepática (quando disponíveis), com caracterização adicional do vírus, incluindo sequenciamento.