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19/02/2021


 

 


Hoje, 19/02 – Pais não confiam em segurança sanitária de escolas, SP contrata mães para fiscalizar aglomeração escolar, Unimep fecha e manda alunos para a FAM, e mais: Brasil chega a 10 milhões de infectados por covid-19.

 

 

VOLTA ÀS AULAS

Metade dos pais não confia na segurança sanitária de escolas públicas
Agência Brasil; 18/02
http://bit.ly/3aAmJyd

Quase metade (49%) dos pais de estudantes de escolas públicas municipais e estaduais não confia na capacidade da instituição de se adequar às normas de segurança sanitária para evitar o contágio da covid-19 no retorno às aulas presenciais. Apenas 19% disseram que “confiam muito” na capacidade da escola neste quesito e 31% “confiam um pouco”. Em setembro, o índice dos que não confiavam na segurança sanitária da escola era de 22%.

Em relação ao comportamento dos estudantes, 43% dos pais não confiam que os alunos cumprirão os protocolos de segurança – índice era de 24% em setembro.

Os dados são da quinta edição da pesquisa Datafolha “Educação não presencial na perspectiva dos estudantes e suas famílias”, encomendada pela Fundação Lemann, Itaú Social e Imaginable Futures, realizada com 1.015 pais ou responsáveis de alunos das redes públicas municipais e estaduais do país, com idade entre 6 e 18 anos, no período de 16 de novembro a 2 de dezembro de 2020.

 

 

Mais de 91 mil mães de alunos se inscrevem para monitorar estudantes na capital paulista
Agora; 18/02
http://bit.ly/3qFefLO

Em apenas dois dias, pouco mais de 91 mil mães de alunos da rede municipal de ensino da capital paulista manifestaram interesse em ocupar uma das 4.590 vagas de monitoras de protocolos sanitários, de combate à Covid-19, oferecidas pela Prefeitura de São Paulo.

Segundo a gestão Bruno Covas (PSDB) 91.783 mulheres se inscreveram, correspondendo a 20 candidatas por vaga. As inscrições iriam até o fim da tarde desta quinta-feira (18), mas a gestão Bruno Covas (PSDB) as encerrou na noite anterior. A informação foi publicada no site da prefeitura, sem uma justificativa.

As mulheres selecionadas para o POT (Programa Operação Trabalho) Volta às Aulas vão trabalhar monitorando alunos, para que respeitem os protocolos sanitários de prevenção ao novo coronavírus, como lavar as mãos e usar álcool em gel, além de manter distanciamento social e usar máscaras de proteção.

Artigo: ‘Mãe deve ser fiscal de distanciamento na escola?’
Folha de S. Paulo; 19/02
http://bit.ly/2M4qZMW

Por Laura Mattos: No anúncio oficial, o secretário de Educação, Fernando Padula, abordou o aspecto econômico da medida, em meio ao agravamento do desemprego. Também se destacou como a presença das mães pode reduzir o medo do retorno presencial. São pontos essenciais, de fato. Escolas particulares têm conseguido amainar os ânimos em meio às decisões polêmicas da pandemia a partir do respaldo de comissões de pais que oferecem apoio tanto para questões financeiras quanto nas relativas à saúde.

Será preciso, contudo, que essa relação se consolide para além da pandemia e das decisões mais administrativas. Os pais devem estar mergulhados no projeto pedagógico das escolas, e isso não significa sentar ao lado do filho na aula remota ou ajudar a fazer a lição de casa. Também não é apenas medir a temperatura ou dar bronca em grupos que se aglomeram no recreio. Mas, a partir dessas experiências cotidianas, se colocar como parte da comunidade escolar e entender que caminhos os filhos seguem na educação. É deixar de lado o papel daquele que observa passivamente ou só reclama, para se colocar como parceiro dos educadores.


Pernambuco: Deputada faz apelo por prioridade aos profissionais da educação na vacinação contra Covid-19
Folha de Pernambuco; 18/02
http://bit.ly/3kauMVB

Durante a reunião plenária da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) desta quinta-feira (18), a deputada Teresa Leitão (PT) reforçou o apelo para que os trabalhadores em educação passem a ser prioridade na vacinação contra a Covid-19.

“Uma pressão grande que estão sofrendo todos os gestores, alguns, inclusive, já cederam à essa pressão - a rede particular praticamente toda voltou a funcionar. Algumas voltam e depois têm que voltar atrás por conta do  contágio, que já ocorreu em vários municípios. E a vacina não chega para quem quer, para quem precisa”, disse Teresa.

 

Minas Gerais: 'Quem manda na volta às aulas não é a pedagogia, mas a saúde', diz prefeito de BH
O Tempo MG; 19/02
http://bit.ly/3kauMVB

Apesar da expectativa para o retorno das aulas presenciais na educação infantil no próximo mês, o prefeito Alexandre Kalil (PSD) se mostrou cauteloso sobre a volta às aulas na capital. Em reunião, nesta quinta-feira (18), no Tribunal de Justiça de Minas Gerais, Kalil afirmou que quem decide sobre a reabertura das escolas é a equipe de saúde, não os profissionais da educação. Hoje, pais de alunos e professores da rede particular de ensino de Belo Horizonte realizaram um protesto pela volta das aulas presenciais na capital. O grupo colocou flores nas portas de colégios privados da cidade para simbolizar o "luto pela educação".



ENSINO SUPERIOR

Unimep desativa campus e todos os cursos em Santa Bárbara d’Oeste
O Liberal; 19/02
http://bit.ly/3az5z4b

A Unimep (Universidade Metodista de Piracicaba) desativará o campus de Santa Bárbara d’Oeste e todos os cursos ministrados no local. A informação foi confirmada na noite desta quinta-feira pela FAM (Faculdade de Americana) que receberá os alunos que hoje estão matriculados na Unimep.

Houve uma reunião entre a diretoria geral da FAM com a Unimep no qual ficou acertada a transferências dos alunos. “Foi decidido que a FAM – Faculdade de Americana acolherá de forma rápida e segura todos os alunos, para que possam dar andamento ao ensino, sem terem prejuízo acadêmico, auxiliando nos processos de transferência”, informou a FAM.

O campus de Santa Bárbara fica na Rodovia Luiz Ometto (SP-306) – ele abrigava os cursos da área de Engenharia e Tecnologia, Arquitetura e Urbanismo e Direito, além da pós-graduação em Engenharia de Produção.

NOTA SOBRE O FECHAMENTO DA UNIMEP: ‘DE OLHO NOS SEUS DIREITOS’

Não surpreende a ninguém o fechamento da unidade da Unimep em Santa Barbara d´Oeste. Apesar de toda a dedicação e paciência de seus docentes e funcionários administrativos, depois de inúmeros episódios de atraso de pagamento, descumprimento de obrigações trabalhistas, desobediência a decisões da Justiça, a Unimep já havia se transformado em uma espécie de pústula prestes a explodir.

A falta de vergonha dos bispos do Sistema Metodista de Educação apenas prolongou a vergonha do desastre administrativo que assolava a instituição. O episódio apenas serve de alerta às demais unidades do sistema Metodista, igualmente envolvidos em episódios frequentes de má gestão e desrespeito ao seu pessoal.

O comportamento de docentes e funcionários administrativos da Unimep, ao longo dos últimos anos, deve ser considerado exemplar. Mantiveram seu compromisso com a educação, se uniram com firmeza em torno do seu Sindicato e lutaram até o fim para salvar uma unidade que, afinal, sucumbiu a administradores que apenas demonstram ser desonestos.

Cabe agora recomendar especial atenção, e manter o estado de alerta determinado pelo Sindicato, pelos novos administradores dos ativos da ex-Unimep. A FAM é uma instituição que tem um forte braço financeiro na sua retaguarda e deverá cumprir com todas as obrigações nunca assumidas completamente pela Unimep.

A todas as professoras, professores e pessoal administrativo, o Sindicato dos Professores de Campinas alerta: não vamos abrir mão de nenhum direito, não vamos baixar a guarda. Fique de olho em todos os avisos do Sindicato.

 

TRABALHO

Governo terá que explicar à OIT sobre MPs que retiram direitos
Agência Sindical; 19/02
https://bit.ly/2ZyUYzy

O governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) precisa responder à Organização Internacional do Trabalho (OIT) sobre mudanças legislativas ocorridas durante a pandemia da Covid-19 e que violam Convenções Internacionais.

Fiscalização – A OIT reconhece as circunstâncias excepcionais que o País vive por causa pandemia e a necessidade de medidas para salvaguardar os empregos e a economia, mas lembra que as medidas adotadas devem ser de natureza excepcional, limitadas no tempo e que devem oferecer garantias para os trabalhadores mais afetados.

Violência – Um outro ponto levantado pela Organização se refere às alegações dos Sindicatos de violência e intimidação por parte da polícia contra trabalhadores durante greves e assembleias. A organização enfatiza a importância de que as organizações de trabalhadores possam exercer suas atividades legais em defesa dos interesses de seus membros e da negociação coletiva.


POLÍTICA EDUCACIONAL

Editorial: ‘Horizonte sombrio para a educação’
Estadão; 19/02
http://bit.ly/3uabtjQ

No fim do ano passado, gestores escolares, pedagogos e especialistas em ensino público profissional e ensino básico afirmaram que, se o orçamento da área da educação não fosse recomposto, por causa dos problemas fiscais enfrentados pelos diferentes níveis de governo, a educação brasileira estaria à beira de um colapso em 2021. Infelizmente, como o governo Bolsonaro nada fez nesse sentido e o ano de 2021 já está em seu segundo mês, isso significa que o Brasil continua perdendo a corrida educacional, sem superar deficiências de conhecimento das novas gerações e reduzir as desigualdades ampliadas pela pandemia.


O NEGÓCIO DA EDUCAÇÃO

Cogna (Kroton) e Eleva estão perto de trocar ativo
Valor Econômico; 18/02
http://glo.bo/3qF2LrG

Após cerca de cinco meses de conversas com várias idas e vindas, as negociações entre Cogna e Eleva Educação avançaram e podem ser concluídas neste mês. A transação envolve uma troca de ativos de educação básica entre as companhias. A Eleva pretende vender seu sistema de ensino em troca dos colégios da Cogna. Como as escolas têm um valor superior ao do material didático, essa diferença pode ser paga em ações da Eleva, que pretende abrir seu capital neste primeiro semestre, segundo o Valor apurou.

Ainda de acordo com fontes, as ações da Eleva concedidas como pagamento do acordo não dão direito a voto por determinado período, a fim de evitar discussões sobre governança. Esses papéis da Eleva, que tem entre os acionistas o empresário Jorge Paulo Lemann, ficariam com a Vasta, braço de serviços educacionais de ensino básico da Cogna que fez um IPO (oferta inicial de ações) na Nasdaq no ano passado.


Grupo de educação lança plataforma de revenda online de cursos
eCommerce BR; 18/02
http://bit.ly/2Zu7al8

A plataforma Consultoria Educação, criada pelo grupo Kroton, dono das universidades Anhanguera, Pitágoras e Unopar, lançou um serviço de venda online de seus cursos. Os revendedores ganharão comissão pelas vendas.

O serviço funciona da seguinte maneira: o interessado se cadastra gratuitamente na plataforma e passa a divulgar cursos de graduação das marcas Kroton. Os ganhos são por aluno matriculado através do revendedor. O valor corresponde ao preço de uma mensalidade do curso vendido, mas não pode ultrapassar R$ 300. Porém, não há teto para a remuneração e os ganhos podem se acumular de acordo com o número de vendas.

Google anuncia mudanças em ferramentas para educação on-line
G1; 18/02
http://glo.bo/3qCjSdx

O Google anunciou nesta quarta-feira (17) o lançamento de novas ferramentas e atualizações para a educação on-line. A empresa disse que observa o impacto da pandemia na educação, que dependeu muito das aulas virtuais para manter as atividades escolares.

O Google Classroom, ferramenta que oferece recursos para exercícios e aulas remotas e que atende 150 milhões de estudantes no mundo, permitirá em celulares de sistema Android o acesso a funcionalidades mesmo off-line. O envio das tarefas realizadas, no entanto, ainda dependerá de conexão com internet.

A empresa também anunciou que não vai mais oferecer de forma gratuita armazenamento de dados ilimitado para escolas e universidades. Haverá limite de 100 TB (terabytes) de espaço de armazenamento na nuvem, espaço que será compartilhado por todos os usuários da escola ou universidade.



CORONAVÍRUS

 

Brasil chega a 10 milhões de infectados pela covid; velocidade de contaminação dobra
Estadão; 19/02
http://bit.ly/2NbuJNn

Às vésperas de completar um ano do primeiro caso de covid-19, o Brasil atingiu nesta quinta-feira, 18, a marca de 10 milhões de infectados pelo vírus. O número está agora em 10.028.644 casos. A velocidade de propagação da doença seguiu a linha do crescimento anunciada pelos pesquisadores. Foram oito meses para atingir 5 milhões de casos e quase metade desse tempo para que o número dobrasse.  Mesmo com a esperança da vacina, especialistas ouvidos pelo Estadão avaliam que o País ainda vai enfrentar desafios para antes da desaceleração de casos. O Brasil é o terceiro país do mundo a atingir a marca, atrás dos Estados Unidos e da Índia.

 

 

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