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10/12/2020



 Alerta – fique antenado aos avisos do sindicato: você pode ser convocado a deliberar a qualquer momento!
Leia aqui:  https://bit.ly/3qMCY15

 


Hoje, 10/12 – universidades privadas vão mal em avaliação geral, sindicato pede vacina para professores, o Consind da Fepesp, e mais: escola na pandemia pode ser divertida.

Cursos de universidades públicas têm desempenho 2 vezes melhor que privadas
UOL; 09/12
https://bit.ly/3m2zYKE

Quase sete em cada dez cursos oferecidos por instituições públicas de ensino superior obtiveram desempenho considerado alto na avaliação do CPC (Conceito Preliminar de Curso), indicador de qualidade do MEC (Ministério da Educação), em 2019 —antes, portanto, da pandemia do coronavírus. Entre as universidades particulares, o índice cai para aproximadamente 3 em cada 10.

Nas instituições públicas de ensino (federais, estaduais e municipais), 68% dos cursos avaliados no ano passado obtiveram nota 4 ou 5 no CPC. Já entre as particulares (com e sem fins lucrativos), esse percentual foi de 33,3%. Os dados foram divulgados hoje pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), órgão do MEC responsável pelas avaliações e indicadores do ensino superior.

 

Ensino superior: apenas 2,6% dos cursos têm nota máxima em avaliação do MEC
Estadão; 09/12
https://bit.ly/340b5c8

Apenas 2,6% de 8.188 cursos de graduação do País avaliados pelo Ministério da Educação (MEC) no ano passado conseguiram obter nota máxima, segundo aponta relatório divulgado pela pasta nesta quarta-feira, 9. O governo federal também classificou como “insatisfatório” o desempenho de 8,4% graduações.

Classificação considera desempenho de alunos em provas, qualificação de professores e estrutura da faculdade.

Segundo o MEC,  75% dos cursos de bacharelados avaliados são instituições privadas, enquanto 25% pertencem a instituições públicas. Já em relação aos cursos tecnológicos, 83% correspondem a graduações ofertadas em instituições privadas e 17%, públicas.



Fepesp; 10/12
https://bit.ly/3749Nir

A Federação dos Professores do Estado de São Paulo – Fepesp vai reunir delegados dos seus sindicatos integrantes na próxima terça-feira, dia 15, no 10º Consind da entidade.

“Vamos nos reunir para organizar e garantir a atuação sindical nos próximos meses e anos”, diz Celso Napolitano. “Há questões de curto prazo, como a de garantir direitos com as limitações da pandemia, e outras de longo termo, incluindo entre essas a sustentação financeira dos sindicatos e da federação”.



SP: Sindicato pede prioridade na vacinação de professores contra covid-19
UOL; 08/12
https://bit.ly/3m4208x

Em ofício enviado ao governador de São Paulo, João Doria (PSDB), a presidente da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de SP), deputada estadual Professora Bebel (PT), pediu que os professores sejam colocados como grupo prioritário para receber a vacina contra o novo coronavírus no estado.

"Referida solicitação decorre da necessidade de se observar a mesma sistemática adotada até 2019 para a campanha de vacinação contra a gripe (influenza), que considerava os professores de escolas públicas e privadas como grupo prioritário em razão do risco de contágio existente em sala de aula, local de aglomeração de pessoas", disse a deputada no ofício.

 

MEC altera cronograma, e Prouni e Fies terão inscrições antes da prova do Enem
Folha de S. Paulo; 08/12
https://bit.ly/3oBnZW3

Os estudantes que farão o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) em janeiro de 2021 não poderão usar as notas da prova para tentar uma vaga no Prouni (Programa Universidade para Todos) e no Fies (Fundo de Financiamento Estudantil).

O MEC (Ministério da Educação) decidiu que as inscrições para os dois programas vão acontecer antes da realização da prova e da divulgação dos resultados, assim o candidato que tentar uma vaga deve usar a nota do último exame. A mudança foi um pedido dos donos de faculdades particulares.

O ministério divulgou que as inscrições para o Prouni devem ser feitas entre os dias 12 e 15 de janeiro. As do Fies, entre 26 e 29 de janeiro. As provas do Enem estão marcadas para os dias 17 e 24 de janeiro, na versão impressa, e 31 de janeiro e 7 de fevereiro, na versão digital.

 

Votação do Fundeb é adiada, e educação básica pode perder R$ 3,3 bilhões 

iG Último Segundo; 09/12
https://bit.ly/3ozISAI

A regulamentação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação ( Fundeb ) não será votada nesta quarta-feira (9), como era previsto. O problema é que ainda não há acordo fechado em torno do texto relatado pelo deputado Felipe Rigoni (PSB-ES).

No entanto, ele precisa ser regulamentado até o fim do ano. Se isso não acontecer, 1.499 municípios de alta vulnerabilidade, que reúnem sete milhões de alunos, deixarão de receber cerca de R$ 3 bilhões adicionais advindos da nova modelagem do Fundeb , considerando apenas o ano de 2021, segundo estimativas do Todos Pela Educação.

Um grupo formado por deputados de partidos como PSOL, PT, PC do B e Rede defende que alguns pontos da regulamentação causam retrocessos do texto final aprovado pelo Congresso. Um dos pontos em disputa é a liberação do uso do Fundeb para o pagamento de psicólogos e assistentes sociais. O texto libera e esse grupo de deputados é contra. Ou seja, quer que o dinheiro só possa ser usado para pagar profissionais da educação.

 


PL da Regulamentação do Fundeb limita avanços e impõe retrocessos à educação pública
Rede Brasil Atual; 09/12
https://bit.ly/3qHj7jT

Para entidades do campo da educação, o projeto de lei de regulamentação do novo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), que avança na Câmara dos Deputados, “representa uma série de retrocessos ao texto constitucional e ao direito à educação”. Perto do recesso parlamentar, o PL 4.372/2020, de autoria do deputado federal Felipe Rigoni (PSB-ES), teve urgência aprovada nesta terça (8), foi incluído na pauta de votação de hoje mas, após as contestações, deputados da oposição conseguiram adiar a votação para esta quinta-feira (10).

Eles criticam o projeto por se afastar das conquistas obtidas na Emenda Constitucional (EC) 108/2020 que tornou o novo Fundeb permanente. A expectativa é que mudanças defendidas como necessárias sejam aprovadas para que o texto possa ser votado.

Opinião: ‘O novo Fundeb e a equidade racial’
Folha de S. Paulo; 10/12
https://bit.ly/3qDsgdg

Por Cida Bento, Diretora-executiva do CEERT (Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades), é doutora em psicologia pela USP: “Para aquelas pessoas que se dizem antirracistas e que entendem que é importante promover a equidade racial a partir da educação básica, é possível identificar neste momento uma oportunidade única para contribuir para a construção de uma sociedade mais igualitária.

Trata-se de apoiar a iniciativa que há tempos pesquisadoras e pesquisadores da Universidade Federal de Ouro Preto, da USP, bem como a Ação Educativa, em aliança com a coalizão negra por direitos, vêm fazendo no sentido de assegurar que o novo Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) contribua para o combate às desigualdades raciais na educação básica pública.

Importante lembrar que o fundo capta uma fatia dos impostos de cada estado, do Distrito Federal e dos municípios e redistribui esses recursos aos entes federativos de acordo com o número de alunos e alunas matriculados em cada rede de ensino.

Essa característica revela que o Fundeb contribui para a equidade na distribuição de recursos, sendo a principal fonte de financiamento educacional em municípios nos quais a arrecadação de impostos é insuficiente para arcar com os custos da educação, principalmente os salários de professores/as”.


Vasta Educação, da Cogna (ex-Kroton), compra startup de avaliação digital Meritt
MoneyTimes; 09/12
https://bit.ly/3n8QmKI

A Vasta Educação, que pertence a Cogna (COGN3), comprou a plataforma de avaliação digital Meritt, mostra documento enviado ao mercado nesta quarta-feira (9). O valor da aquisição não foi revelado.

Segundo a companhia, a Meritt possui mais de 10 anos de experiência e mais de 500 escolas atendidas e é a maior base de dados da educação básica do Brasil. Atualmente, a startup possui 153 clientes ativos, número 40% superior ao verificado em 2019 e deve fechar o ano com uma receita estimada de R$ 1,5 milhão.

 

 

Cidade de São Paulo tem a maior média de mortes por covid-19 em 10 semanas
Rede Brasil Atual; 09/12
https://bit.ly/3a0376S

A cidade de São Paulo registrou, na primeira semana de dezembro, a maior média de mortes diárias por covid-19 das últimas 10 semanas. Foram 44 óbitos por dia, em média, entre os dias 29 de novembro e 5 de dezembro, totalizando 309 mortes em apenas uma semana. A pior média antes dessa foi entre 13 e 19 de setembro: 46 mortes por dia. Os dados são do Sistema de Monitoramento Inteligente (Simi) do governo paulista. No mesmo período, o governo do prefeito Bruno Covas (PSDB) contabilizou 243 mortes notificadas. Isso ocorre porque a prefeitura e o governo estadual contabilizam os óbitos de forma diferente.

A cidade de São Paulo também registrou a pior média de novos casos de covid-19 em quatro meses, no início de dezembro. Os dados do governo paulista registram 1.643 novos casos por dia, em média, na semana de 29 de novembro e 5 de dezembro. O que totalizou 11.501 novos casos em uma semana. A pior média anterior foi registrada entre os dias 9 e 15 de agosto: 3.144 casos por dia. A capital tem 1.039 pessoas internadas, sendo 570 em Unidades de Terapia Intensiva (UTI). A taxa de ocupação de UTI é 57%.

 

 

    E TEM MAIS
 

Vale tudo: escolas fazem campanhas divertidas nas redes sociais para atrair alunos
Agora; 09/12
https://bit.ly/2JLQMbu

Inspiradas por filmes e propagandas, escolas estaduais têm realizado campanhas de busca ativa nas redes sociais, praças e casas dos alunos que não participaram das aulas remotas e podem ser reprovados por falta de notas caso não entreguem nenhuma atividade online neste ano.

A Secretaria Estadual de Educação de São Paulo havia identificado que, até o início de novembro, 500 mil alunos da rede não tinham entregado nenhuma atividade letiva neste ano, o correspondente a cerca de 15% dos 3,5 milhões de matriculados. A evasão escolar é um dos efeitos mais temidos da pandemia por gestores e especialistas em educação.

A Escola Estadual Professor José Bonifácio Andrada e Silva Jardim, no Jardim Romano, zona leste da capital, lançou no Facebook a campanha “Procurando Alunos”, inspirada no tema do filme de animação “Procurando Nemo”, da Disney Pixar. Na postagem, feita no dia 25 de novembro, a direção da escola pede aos alunos, que não fizeram nenhuma atividade online para ligarem ou comparecerem à unidade.

O diretor da escola, Rodrigo Henriques, disse que o retorno da campanha tem sido um sucesso. Dos cerca de 300 estudantes que procuraram a unidade escolar após a postagem, a maioria já entregou as atividades escolares e garantiu as notas para fechar o ano. Segundo Henriques, a unidade também disponibilizou uma sala com toda segurança sanitária para quem não tem computador em casa poder fazer as atividades e wi-fi no local para o aluno que tiver celular. O diretor disse ainda que a campanha não terminou e os alunos podem realizar as atividades até dia 18 de dezembro. “Os [estudantes] que vieram foram contemplados 100%”, afirmou.

Em Sorocaba (99 km de SP) a Escola Estadual Professor Antonio Cordeiro lançou na sua página do Facebook, no dia 26 de novembro, uma campanha de Black Friday para os estudantes entregarem as atividades escolares atrasadas. Na postagem, a escola, com bom humor, alerta que está em ritmo de promoção e pede para os alunos saírem do negativo, entregando as atividades e garantindo 100% de aproveitamento.

Na cidade de Ituverava (413 km de SP), uma equipe da Escola Estadual Antônio Justino Falleiros está realizando o projeto “Justino na Praça”. Educadores têm utilizado um carro de som para anunciar plantões em uma praça para entregar material escolar aos alunos que não estão participando das aulas online e dar suporte pedagógico.

Outra ação feita pela unidade é a visita de professores às casas dos alunos que tiveram menor ou nenhuma participação nas aulas remotas. O projeto foi inspirado no filme “De porta em porta”, no qual o protagonista é rejeitado pela empresa que trabalha e passa a vender produtos batendo na porta das casas.

Nas visitas, os professores explicam para os estudantes e familiares a importância da continuidade dos estudos e apresentam soluções. Quando deixam o local, eles colam um adesivo no portão da casa dos alunos visitados com a mensagem “Escola Justino na sua casa! Aqui, educação é prioridade”. No total, já foram visitadas mais de 130 residências, segundo a Secretaria Estadual de Educação.