Hoje, 10/11 – militar demitido do Conselho Nacional de Educação, demissão por covid ganha dano moral, as eleições municipais em São Paulo, e mais.
Secretário-executivo do Conselho Nacional de Educação é exonerado O militar Paulo Roberto Costa e Silva, coronel reformado do Exército, foi exonerado do cargo de secretário-executivo do Conselho Nacional de Educação (CNE). A decisão foi publicada na edição desta segunda-feira (9) do Diário Oficial da União. Costa e Silva ocupava o posto desde fevereiro de 2019, ainda na gestão do então ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez. O G1 entrou em contato com o MEC para saber o motivo da saída do coronel, mas não recebeu resposta até a última atualização desta reportagem. Também não há informações, por enquanto, de quem o substituirá. A pasta apenas informou que o cargo é "de livre nomeação e exoneração". O CNE é um órgão do MEC cuja função é formular e avaliar as políticas nacionais de educação. Cabe a ele também zelar pela qualidade de ensino e assegurar o cumprimento da legislação. Militar como assessor especial - Também nesta segunda, o MEC nomeou o militar Carlos Minelli de Sá como assessor especial do ministro da Educação, Milton Ribeiro. Ele é major-brigadeiro do ar e ocupava a função de comandante do Primeiro Comando Aéreo Regional (I COMAR).
Percentual de alunos desmotivados em estudar na pandemia chega a 54% em setembro, diz pesquisa A dinâmica das aulas remotas está levando os estudantes a se sentirem mais desmotivados com o passar do tempo, de acordo com dados de uma pesquisa sobre educação na pandemia. O percentual de alunos sem motivação para estudar saiu de 46%, em maio, e chegou a 54%, em setembro. A dificuldade em se organizar para estudar em casa também aumentou, de 58% para 68%, no mesmo período. Os dados foram obtidos pelo Instituto Datafolha, a pedido da Fundação Lemann, Itaú Social e Imaginable Futures. Foram ouvidos 1.021 pais ou responsáveis de alunos de escolas públicas municipais e estaduais, de 6 a 18 anos, entre 16 de setembro e 2 de outubro.
Manobra contábil: Yduqs (ex-Estácio) registra lucro líquido de R$ 112,5 milhões no 3º tri, queda de 26,3% A Yduqs registrou lucro líquido de R$ 112,5 milhões no terceiro trimestre, o que representa queda de 26,3% ante o mesmo período de 2019. O resultado veio pior do que o esperado por analistas do Bradesco BBI, que projetavam lucro líquido de R$ 115 milhões. Já em relação ao BTG Pactual, o resultado foi positivo ante as estimativas de R$ 75 milhões de lucro. Segundo a Yduqs, o lucro líquido recuou em razão da maior depreciação e amortização em função das aquisições recentes e do efeito da norma contábil IFRS-16 no trimestre. A margem líquida recuou 6,8 pontos percentuais no comparativo anual, para 18,3%.
Empregados demitidos após contraírem covid ganham dano moral Funcionários demitidos por contraírem covid-19 ou pertencerem do grupo de risco têm recorrido à Justiça do Trabalho em busca do pagamento de danos morais, por discriminação, e mesmo reintegração. Foram distribuídos, neste ano, 12.676 processos com os termos covid e discriminação nas peças iniciais, segundo o Data Lawyer Insights, plataforma de jurimetria. Entre as ações já julgadas, porém, há poucas liminares ou sentenças favoráveis aos trabalhadores. É preciso comprovar não se tratar de uma simples demissão.
O país registrou 264 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, chegando ao total de 162.638 óbitos desde o começo da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 338. A variação foi de -24% em comparação à média de 14 dias atrás, indicando tendência de queda nas mortes por Covid. Considerando apenas os estados com atualizações, quatro estados apresentam indicativo de alta de mortes: Paraná, Santa Catarina, Pernambuco e Rio Grande do Norte.
Professores do DF lançam livro sobre a história da educação no Brasil Os professores Isaac Marra, 33 anos, e Marcelo Guilherme, 48, lançaram o livro ‘A história da educação no Brasil’. De fácil entendimento e voltada ao público geral e também a acadêmicos, a obra resgata fatos sobre o ensino do país desde o período colonial e aborda também o contexto dos dias de hoje. Disponível no site da editora Paco Editorial, aqui. Historiador pela Universidade de Brasília (UnB) e pedagogo pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC/RS), Isaac Marra diz que "a narrativa é de extrema relevância, uma vez que traz discussões importantes para a formação das novas gerações". “São grandes os desafios que o Brasil enfrenta para atingir uma educação de qualidade e extensiva a todos, condição básica para o exercício da cidadania. E, para entender tais desafios, é fundamental uma análise que leve em consideração a longa duração, pois só assim pode-se entender as origens do que ocorre no presente, principalmente as graves deficiências no ensino básico”, pontua o professor Isaac Marra, que dá aulas em cursos pré-vestibular.
Isso porque, sob o argumento de dar maior flexibilidade aos sistemas de ensino, permite que os pais possam optar em matricular o filho, pessoa com deficiência, em uma escola especial, ao invés de na escola regular. A criança com deficiência deve frequentar a escola regular e o Estado deve buscar todos os meios para permitir a inclusão em todos os sentidos, e, em que pese a divergência apresentada por parte da sociedade civil organizada, é certo que a política instituída pelo decreto representa um retrocesso seja na prática, seja porque contraria frontalmente a convenção internacional, norma essa que derrogou tacitamente o disposto no artigo 208 da Constituição Federal”.
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), subiu seis pontos porcentuais na quarta pesquisa Ibope/TV Globo/Estadão e se isolou na liderança da sucessão municipal. Ele tem agora 32% das intenções de voto, 19 pontos a mais que o adversário mais próximo, Guilherme Boulos (PSOL), que tem 13%. Boulos, porém, divide a segunda colocação com Celso Russomanno (Republicanos) e Márcio França (PSB), que têm 12% e 10%, respectivamente. Estão todos em situação de empate técnico. Entre os demais candidatos, o petista Jilmar Tatto parou de crescer e ficou com 6%, empatado tecnicamente com Arthur do Val, conhecido como Mamãe Falei, do partido Patriota (5%). Os dois também empatam tecnicamente com Joice Hasselmann (PSL), com 2%. Os demais concorrentes ficam com 1% ou menos.
O país tem 95 municípios onde poderá haver segundo turno das Eleições 2020, no próximo dia 29. São aqueles com mais de 200 mil eleitores. O primeiro turno será neste domingo (15). O segundo ocorre quando nenhum candidato conseguir mais da metade dos votos válidos – que excluem em branco e nulos. Somadas, essas cidades têm pouco mais de 56,2 milhões de eleitores. Ou 38% do eleitorado brasileiro, que é de quase 148 milhões, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Dos 95 municípios, 28 se concentram no estado de São Paulo. O Rio de Janeiro tem 10 e Minas Gerais, nove. Apenas a capital paulista tem perto de 9 milhões de eleitores. Das 26 capitais – excluído o Distrito Federal –, 25 têm mais de 200 mil habitantes. A exceção é Palmas, em Tocantins.Em 2019, a então senadora e agora vice-presidente eleita dos EUA, Kamala Harris, defendeu, numa série de postagens na internet, que o governo americano impusesse restrições comerciais ao Brasil como forma de pressionar Bolsonaro a conter a devastação da Amazônia.
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11/11/2020