Hoje, 28/10: privatização da saúde, rematrículas, a venda da Laureate, professor nota 10 usa anúncio de imóveis - e mais.
Decreto de Bolsonaro autoriza equipe econômica a preparar modelo de privatização para unidades básicas de saúde O decreto prevê a "elaboração de estudos de alternativas de parcerias com a iniciativa privada para a construção, a modernização e a operação de Unidades Básicas de Saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios." A medida foi vista com desconfiança por alguns gestores locais, que enxergaram na medida uma tendência de privatização das unidades. O texto afirma que, inicialmente, a medida permitirá a estruturação de projetos pilotos, cuja seleção será estabelecida em ato da Secretaria Especial do Programa de Parcerias de Investimentos do Ministério da Economia. O GLOBO questionou o Ministério da Economia sobre a medida e a pasta confirmou que a medida pretende fomentar privatização no setor.
Campanha Nacional pelo Direito à Educação aponta retrocessos ‘mascarados’ em decreto de Bolsonaro A única promessa efetiva do governo de Doria e Covas para a educação em São Paulo foi zerar a fila da creche em um ano, o que não foi cumprido. E a única realização anunciada pela gestão, ter zerado a fila da pré-escola, é na verdade um feito da gestão de Fernando Haddad (PT), encerrada em 2016, que apenas foi concluído em 2017. A integra do Decreto está aqui.
Brasília: “Estamos preparando a volta para março de 2021”, diz secretário de Educação O gestor agradeceu o empenho dos educadores e profissionais da pasta. “Estamos preparando a volta presencial para março de 2021, conforme planejamos, e seguimos com o objetivo de oferecer aos nossos estudantes aulas mediadas por tecnologias e materiais impressos”, afirmou Leandro Cruz, em texto compartilhado no Instagram.
O Sieeesp pretendia cancelar a liminar concedida dia 7 de outubro pelo TRT. Na decisão, o Tribunal permitiu que professores coabitantes com pessoas de grupos de risco para Covid-19 permaneçam trabalhando de casa durante a pandemia. A liminar determina que o afastamento das escolas ocorra até a “cessação do risco de contágio, observando-se neste sentido as decisões e orientações dos entes públicos competentes e respectivos órgãos de governo e administração para decidir acerca desta questão”.
Guilherme Farid, chefe de gabinete do Procon-SP, afirma que deve estar detalhado qual o modo como as aulas serão prestadas. “Já sabemos da situação, e as regras podem ficar claras no contrato. É possível descrever como ficam as aulas em cada situação, como o que acontece se houver novos fechamentos e lockdown”, diz.
Ânima Educação anuncia compra de ativos da Laureate no Brasil Em um comunicado aos acionistas, o grupo Ânima Educação anunciou nesta terça-feira, 27, ter sido notificada pela Laureate que sua oferta vinculante pelos ativos do grupo norte-americano no Brasil foi escolhida “como proposta superior de forma definitiva”. Em um comunicado, a Laureate declara que a proposta da Ânima superou a oferta da Ser Educacional em R$ 500 milhões, entre outras vantagens – leia nota no final deste texto. Em 13 de setembro, a Ser Educacional, quinto maior grupo educacional privado do país, informou aos acionistas a assinatura de um contrato com valor estimado em R$ 4 bilhões para a incorporação dos negócios no Brasil da Rede Internacional de Universidades Laureate. A transação marca um período de perdas de mercado na educação superior e prejuízos financeiros cumulativos das principais empresas de ensino privado do país que especulam em Bolsa de Valores.
No Brasil, apenas pouco mais de 10% da população passou por testes de covid-19, frente a médias que superam os 40% na Europa e Estados Unidos. Portugal, por exemplo, já testou mais de 30% de sua população; o Reino Unido, mais de 40%; a Alemanha 25%, a Rússia 40%, a Itália 25%, Islândia 51%, Coreia do Sul 50% e a Austrália, 34%. Os Estados Unidos já testou 43% da população, mas o país é um caso à parte, já que o presidente despreza medidas de distanciamento social, Mesmo entre os latino-americanos, o Brasil segue atrasado. O Chile testou mais de 21% de sua população e o Equador, 27%. Dos estados brasileiros, estão entre os que menos testaram: Pernambuco (6,8%), Acre (6,9%), Minas Gerais (7,8%) e Paraná (8,3%). Já os que mais testaram foram Distrito Federal (22,2%), Piauí (17%), Roraima (14,9%) e Amapá (14,5%).
O projeto "Geometria e Construção" envolveu 70 alunos do 7º ano do ensino fundamental da Escola Municipal Francis Hime, no Rio de Janeiro. Cinco jurados escolheram Lins entre os dez finalistas - os vencedores do Prêmio Educador Nota 10. Devido à pandemia, só foram aceitas propostas desenvolvidas antes do fechamento das escolas. "Quando houve a construção de um conjunto habitacional próximo à escola, eu vi que muitos se interessaram. Pensei: como pegar este interesse e trabalhar as orientações curriculares? Perguntei se conheciam uma planta de imóvel, ninguém conhecia. Projetei uma e fui mostrando a janela, a porta, a sala. Falei de escala, mostrei proporção. Propus que eles fizessem um projeto de casa, e eles toparam o desafio", afirma Lins (na foto). Os alunos tiveram que imaginar como seria uma casa – desenhando sua planta baixa e produzindo uma maquete – e calcular áreas e o custo para colocar o piso nos ambientes. Viram que também era necessário comprar argamassa e calcular a quantidade necessária do material por metro quadrado. Tinham que manejar orçamentos como parte do aprendizado de matemática. Prêmio Educador Nota 10 - A partir das 3,7 mil inscrições, foram escolhidos 50 finalistas e, entre eles, os 10 vencedores. Eles são do Amazonas, Bahia, Distrito Federal, Pernambuco, São Paulo e Rio de Janeiro. Cinco projetos são voltados a alunos do Ensino Fundamental, e três a estudantes do Ensino Médio. Há ainda um projeto de gestão e outro com crianças bem pequenas. O Prêmio Educador Nota 10 foi criado em 1998 pela Fundação Victor Civita que, desde 2014, realiza a premiação em parceria com Abril, Globo e Fundação Roberto Marinho. |
28/10/2020