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30/09/2020


 

 

 

Hoje, 29/09: Ano letivo de 2020 invadindo 2021, prêmio Nobel defende sindicatos, começa campanha eleitoral - e mais.

 

 

 

Ano letivo de 2020 pode ‘invadir’ 2021, avalia secretário da Educação de SP
Jovem Pan; 28/09
https://bit.ly/3nbICZ4

O secretário municipal da Educação de São Paulo, Bruno Caetano, não descarta que o ano letivo de 2020 “invada” 2021 — e que atividades de recuperação e conteúdo sejam dadas, inclusive, aos finais de semana. A semana do Natal e do Ano Novo devem ser preservadas, mas janeiro e fevereiro podem ter aulas normalmente — depende do resultado da avaliação que será feita para medir o nível de aprendizagem. “Vamos fazer um grande programa híbrido de recuperação. O importante é dar tranquilidade para as famílias e não desprezar nenhum conteúdo”, completou.

Em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan, Bruno Caetano reforçou que “aulas normais” só serão possíveis após uma vacina — mas que o governo municipal trabalha com a data de 3 de novembro para retorno gradual das atividades convencionais. A partir do dia 7 de outubro, porém, já serão permitidas atividades extracurriculares no município. Na rede municipal, os alunos poderão ir à escola duas vezes por semana e duas horas por dia. As escolas estaduais e particulares tem autonomia para fazer essa regulação com, no máximo, 20% dos estudantes.


Cerca de 12 mil alunos trocam escola particular por estadual em SP
Agora; 29/09
https://bit.ly/33fanYN

Cerca de 12 mil alunos foram transferidos de escolas particulares para a rede estadual de ensino em São Paulo, entre janeiro e agosto deste ano, em meio à pandemia da Covid-19. Isso representa um aumento de 20% em relação ao mesmo período do ano passado, quando 10 mil estudantes saíram de colégios pagos, transferidos para unidades de ensino públicas. Os dados são da Secretaria Estadual da Educação, gestão João Doria (PSDB).

Uma das principais motivações para as transferências é a incerteza econômica provocada pela quarentena do novo coronavírus, que completou seis meses no último dia 24, e o desemprego, segundo relataram pais de estudantes, especialista em educação e o próprio governo.


Pandemia faz com que 83% dos jovens se sintam pressionados sobre futuro acadêmico, diz pesquisa
G1; 28/09
https://glo.bo/2GnpPZW

A pandemia faz com que 83% dos jovens se sintam pressionados em relação ao futuro acadêmico, aponta a pesquisa "A nova realidade da educação", feita pela área de Inteligência de Mercado da Globo, em parceria com o Instituto Toluna, divulgada nesta segunda-feira (28). Foram ouvidas 1,5 mil pessoas acima de 16 anos.

Apesar das dificuldades neste período, 94% dos entrevistados afirmaram que querem continuar estudando. Entre aqueles que desistiram de estudar, 68% pretende voltar às aulas após a interrupção provocada pela pandemia.




Nobel de Economia Joseph Stiglitz: sindicatos são fundamentais na pandemia e na sociedade pós-covid
Rede Brasil Atual; 28/09
https://bit.ly/33aaTHp

Economia justa e o papel do setor financeiro em uma sociedade pós-covid. Esse foi o tema do webinário promovido pela UNI Finanças com o economista Joseph Stiglitz, prêmio Nobel de Economia (2001).

Stiglitz destacou a importância da atuação dos sindicatos, notadamente nesse período da pandemia, observando que em áreas dos EUA onde havia sindicatos fortes, foi diferente. “Os sindicatos defenderam seus trabalhadores. O resultado é que, onde havia sindicatos, havia mais máscaras, mais equipamentos de proteção individual. E a doença não se disseminou tão rapidamente. Os sindicatos foram cruciais na proteção dos trabalhadores e asseguraram que o contágio pela covid-19 não se acelerasse tão rapidamente. Essas experiências bastam para mostrar a importância, o papel crítico que os sindicatos desempenharam na gestão da crise sanitária.”

Ele disse o mesmo em relação ao desemprego, que cresceu muito nos EUA. “Diante disso, muitos empregadores se aproveitam da posição de barganha enfraquecida dos trabalhadores. Os salários estão caindo. Trabalhadores estão sofrendo, tendo de aceitar cortes nos ganhos. A única proteção contra esse tipo de exploração, são os sindicatos.”

O economista falou sobre o comportamento de multinacionais que se aproveitam e rebaixam ainda mais os salários. “Esse é o momento em que os sindicatos são mais necessários do que nunca. Tornar os trabalhadores conscientes do que está acontecendo deveria fortalecer a filiação aos sindicatos. São exemplos importantes do que acontece na ausência da proteção sindical.


Governo insiste em manobra e recurso para educação está em risco, diz especialista
Valor Econômico; 29/09
https://glo.bo/33cLD3p

Usar dinheiro do fundo para educação básica seria passar um “corretivo” no que o Congresso aprovou em ampla maioria nas duas casas, segundo diretor do Todos pela Educação. A natureza do Fundeb é diferente da de um programa social porque os recursos são distribuídos diretamente às redes de ensino, não às famílias dos alunos, e servem para custear despesas como a infraestrutura das escolas e os salários dos professores.

De acordo com duas fontes, o grupo de técnicos do Ministério da Economia que lida com o Fundeb não foi consultado nas discussões sobre o Renda Cidadã.

 

“E se o professor ficar doente, de quem será a responsabilidade?”
Sinpro Osasco; 28/09
https://bit.ly/3jd1Ta9

Assembleia Extraordinária discutiu retorno às aulas presenciais. O presidente do Sinprosasco, Professor Onassis Xavier, iniciou a Assembleia falando sobre as ações que foram feitas pelo Sindicato para impedir o retorno imediato das aulas presenciais nas escolas da rede privada, como vídeos, cartas e carro de som nas ruas. “O Sindicato está ao lado dos professores de todas as formas possíveis”, disse Onassis, afirmando que a Assembleia foi aberta a todos os professores da base.

Entre as ações já realizadas, o presidente destacou:
- Logo no início da pandemia, uma liminar garantiu que os professores que tem comorbidades como diabetes, hipertensão ou obesidade não voltem às aulas;
- Sinprosasco, Fepesp, Apeoesp e outras entidades representantes dos professores entraram com uma ação na justiça pedindo o não retorno das aulas; mas, a mesma justiça que não permitiu o retorno dos deputados e assessores, permitiu o retorno das aulas, dos professores e funcionários;
- A decisão, porém, ficou a caso de cada município, pois o Estado de São Paulo não deu diretivas iguais para todos. Ou seja, para que as escolas privadas voltem, o município tem que estar há 28 dias na fase amarela da Covid-19 e que cumprirem os protocolos de segurança;
- Desse modo, tendo o município permitido o retorno, os professores que não comprovarem co-morbidades e se recusarem a retornar ao trabalho, correm o risco de serem demitidos por justa causa, não podendo o Sindicato intervir neste processo;
- Denúncias via notificação extra judicial e ao Ministério Público das escolas que não estiverem sendo cumpridas.

 

 

Sozinho, Brasil soma 142 mil mortos por covid-19. Vítimas em todo o mundo são 1 milhão
Rede Brasil Atual; 28/09
https://bit.ly/3n4y79A

O Brasil tem 142.058 mortos pela covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus. Nas últimas 24 horas foram 317 novas vítimas, de acordo com o Ministério da Saúde. O número de casos teve acréscimo de 13.155 doentes, somando 4.745.464 desde o início do susto no país, em março.

Desde o dia 16 de maio a RBA divulga o balanço da covid-19 no Brasil a partir de dados do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass). Entretanto, até o fechamento desta reportagem, o órgão não tinha fornecido os números desta segunda-feira (28) como de costume, às 18h.

Os dados utilizados pelo Conass garantem maior confiabilidade já que, em maio, por ordem do presidente, Jair Bolsonaro, o Ministério da Saúde pasou a dificultar acesso aos números completos da doença. Após intensa repercussão negativa, a pasta voltou a divulgar o balanço.

 

 


   E TEM MAIS

Com pandemia e fake news, eleições municipais serão ‘imprevisíveis’, diz cientista política
Rede Brasil Atual; 28/09
https://bit.ly/3jf721c
https://bit.ly/3jhbi08

A campanha eleitoral de 2020 começou oficialmente neste domingo (27), e serão eleições atípicas e imprevisíveis, segundo a cientista política e professora da PUC-SP Rosemary Segurado. Em função da pandemia, o uso político das redes sociais e dos aplicativos de mensagem deve ser intensificado, o que amplia o risco de “contaminação” do processo político pela desinformação.

Outra inovação destas eleições é a fim das coligações nas eleições legislativas. A principal consequência, de acordo com a especialista, será a “pulverização” das candidaturas. Proibidos de formarem chapas para a disputa nas câmaras municipais, os partidos devem ampliar a oferta de candidaturas, inclusive para as prefeituras.


Eleições 2020 terão 546 mil candidatos. Homens e negros são maioria
Rede Brasil Atual; 28/09
https://bit.ly/3jf721c

Com quase 546 mil nomes, 9,8% a mais do que em 2016, as eleições municipais de 2020 terão número recorde de candidatos. Os dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ainda são preliminares e referem-se aos pedidos de registro. A campanha começou oficialmente ontem (27), e o primeiro turno está marcado para 15 de novembro. A propaganda eleitoral gratuita começa no dia 9 do mês que vem.

Segundo as informações disponíveis, que continuam sendo atualizadas, pouco mais de dois terços dos candidatos (66,9%) são homens, enquanto as mulheres representam 33,1% do total. E negros são maioria, considerando pardos (39,43%) e pretos (10,45%), classificação adotada pelo IBGE. Já os registros de candidatos brancos somam 47,77%.

Perto de 16% dos inscritos têm de 40 a 44 anos, segundo o TSE. Outros 15,5% estão na faixa de 45 a 49 anos e 13,9%, de 35 a 39. Apenas 2,35% têm de 21 a 24 anos. A estatística aponta ainda 28 registros de candidatos nesta eleição municipal com mais de 100 anos