Hoje, 08/09: 72% querem escola aberta só com vacina, cidades de SP adiam retorno, insegurança e excesso de trabalho nas escolas privadas - e mais.
Ibope: 72% acham que escolas só devem reabrir após vacina contra coronavírus O levantamento foi feito entre os dias 21 e 31 de agosto, pela internet, com 2.626 pessoas com mais de 18 anos e das classes A, B e C. O nível de confiança é de 95% dentro da margem de erro de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. Com as portas fechadas desde meados de março por causa da pandemia de coronavírus, escolas no Brasil enfrentam a indefinição sobre a retomada das aulas. Professores pediram ao governo a suspensão das aulas por causa do aumento de casos de Covid-19 na categoria. Segundo levantamento do G1 de 30 agosto, cinco estados tinham previsão para retomar as aulas presenciais na rede estadual. Justiça nega pedido de professores por suspensão de volta às aulas Em sua decisão, a magistrada Aline Aparecida de Miranda cita os equipamentos de proteção já adquiridos pelo governo, como máscaras, álcool em gel e sabonete líquido, restrições para as atividades presenciais, como o limite diário de até 20% dos alunos matriculados, e a previsão de que profissionais do grupo de risco só participem das atividades mediante assinatura de termo de responsabilidade.
A capital paulista e as cidades do ABC foram os primeiros a anunciar que não seguiriam o cronograma. Na última semana, cinco municípios —Itu, Sorocaba, Itapevi, Ribeirão Preto e Cotia— formalizaram a autorização para que escolas particulares retornassem, mas decidiram deixar as instituições públicas fechadas. Segundo o governo estadual, 128 dos 645 municípios paulistas —menos de 20%—, comunicaram que também iriam autorizar algum tipo de retorno.
Foi aprovada, ainda, uma nova assembleia para o próximo sábado, dia 12/09, às 14 horas.
“Uma situação dramática. Professores da rede privada estão adoecidos, estão coisificados, tornados coisas. Isso repercute nos alunos, que tiveram diminuída a intervenção na relação de aprendizado”, afirmou o coordenador-geral licenciado da Contee, Gilson Reis, no debate realizado na rede social, mediado por Deise Rosálio (UFMG). Professoras e professores viraram youtubers, da noite para o dia, sem que fossem preparados para tal. Aos profissionais dos estabelecimentos privados de ensino não foi dado tempo algum para se preparem. Tiveram que investir, do próprio bolso, em aumento da banda de internet, em equipamentos para garantir as aulas; a casa do professor virou sala de aula. Estão exaustos, inseguros – às vezes têm que gravar 16 vezes uma aula para garantir rigor no conteúdo apresentado”.
Eles tiveram de se adaptar a uma nova rotina de um dia para outro. As novas formas de dar aula ainda passam por transformações quase semanais nas escolas, que buscam a maneira mais adaptada de se conectar aos estudantes por meio de aplicativos, aulas gravadas e ao vivo, correções a distância.
Com a crise gerada pela pandemia, universidades buscam aperfeiçoar graduação "Este momento abre uma janela de oportunidade para a gente repensar e recriar a universidade. Estamos pensando em criar um estímulo de política educacional, com base em redes de cooperação que rompam barreiras entre as instituições públicas e privadas", explica Mozart Neves Ramos, professor da Universidade de São Paulo (USP) e presidente de uma comissão recém-criada no Conselho Nacional de Educação (CNE) para essa finalidade.
Execução é o jargão nos gastos públicos para designar quando a verba chega oficialmente a estados e municípios – que a aplicam em suas escolas e programas. Com a suspensão das aulas presenciais, o ensino a distância ganhou importância para diminuir os prejuízos ao ano letivo. Mas muitas localidades brasileiras enfrentam internet ruim ou nem mesmo têm acesso. França fecha 22 escolas por casos de covid-19 três dias após volta às aulas O ministro acrescentou que, considerando-se apenas as turmas fechadas, já foram mais de cem classes de alunos que cessaram as aulas por conta de pelo menos um caso de covid-19 em sala de aula. Com mais de três casos confirmados, toda a escola é fechada.
E TEM MAIS Bolsonaro aproveita ‘sofrimento coletivo’ para abrir mão da soberania nacional, diz Lula “O maior crime que um governo pode cometer contra o seu país e o seu povo: abrir mão da soberania nacional. Não foi por acaso que escolhi para falar com vocês nesse 7 de Setembro, dia da Independência do Brasil, quando celebramos o nascimento de nosso país como nação soberana. Soberania significa independência, autonomia, liberdade. O contrário disso é dependência, servidão e submissão”, disse Lula. O ex-presidente relacionou a luta por liberdades como a de imprensa, de opinião, de manifestação, de organização e sindical à soberania do país. “A garantia da soberania nacional não se resume à importantíssima missão de resguardar a segurança de nossas fronteiras terrestres, marítimas e nosso espaço aéreo. Supõe também defender nosso povo, nossas riquezas minerais, nossas florestas, nossos rios, nossa água”, defendeu. |
08/09/2020