Ação conjunta: profissionais da educação privada e pública na Justiça contra volta irresponsável às escolas
Hoje, 04/09: na Justiça contra a volta às aulas, sucateamento do ensino universitário, o orçamento do governo - e mais.
Sindicatos dos professores entram com ação na Justiça contra volta às aulas em SP O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), o Centro do Professorado Paulista (CPP), o Sindicato dos Funcionários e Servidores da Educação (Afuse) e a Federação dos Professores do Estado de São Paulo (Fepesp) argumentam que o retorno às escolas pode aumentar o contágio pelo coronavírus e colocar a saúde dos profissionais em risco. Mais - repercussão da ação conjunta Fepesp-Apeoesp-CPP-Afuse: G1: Sindicatos dos professores de SP acionam Justiça contra volta às aulas presenciais no estado Agência Sindical: Professores da rede pública e privada entram na Justiça contra volta às escolas
O gesto de Covas é uma tentativa de blindar desde o início a Prefeitura de pressões pela reabertura das escolas públicas e privadas após a mudança de status da capital para o modelo mais flexível da quarentena. Ele voltou a dizer na quinta-feira, 3, que a perspectiva da Prefeitura é de que entre 20 de setembro e 10 de outubro a cidade possa entrar na fase verde do Plano São Paulo. Covas frisou, entretanto, que entrar nesta fase não garante retorno às aulas presenciais nas escolas da rede municipal de ensino.
Fepesp denuncia precarização do ensino universitário a distância Para Celso Napolitano, a Covid-19 serviu como justificativa para empresas acelerarem um processo que deveria ser feito em um espaço maior de tempo. O dirigente criticou a falta de prazo para a readequação, em alguns casos inferior a uma semana, e o pouco caso com as dificuldades dos professores em transformar suas casas em estúdios.
Brasil tem mais de mil mortes e 47 mil novos casos de covid-19 em 24 horas
Covid-19: por que os números em queda no Brasil exigem cautela A média móvel de sete dias também registrou queda, de 11%. Nesse caso, a comparação é entre o dado divulgado na segunda-feira (31) e o de 17 de agosto. Foram 971 mortes na data anterior contra 866 no dado mais recente. A média móvel é obtida quando se soma o resultado dos últimos sete dias e se divide por sete, e é usada para nivelar discrepâncias nos registros de óbitos, que costumam cair nos fins de semana. 123.780 - é o número de mortos por covid-19 no Brasil até 2 de setembro de 2020, segundo o Ministério da Saúde 3.997.865 - é o número de casos confirmados da doença no país até a mesma data “Podemos ainda ter novas ondas em alguns estados e ter que nos preocupar de novo com aumento de mortalidade e maior rigidez no distanciamento. Se novas ondas aparecerem, significa que teremos que conviver com essas idas e vindas por mais tempo, até termos a vacina”, explicou Urbano ao Nexo.
E TEM MAIS Orçamento enviado pelo governo ao Congresso: rumo a duas décadas perdidas Por Laura Carvalho: “A queda histórica do PIB brasileiro do segundo trimestre de 2020 veio ainda maior do que o esperado: 9,7% em relação ao primeiro trimestre de 2020 e 11,4% em relação ao segundo trimestre de 2019. Considerando que o auxílio emergencial sozinho foi responsável por evitar que os 50% mais pobres reduzissem sua renda média habitualmente recebida pré-pandemia — o que certamente atenuou muito os efeitos da crise sobre o consumo das famílias — é difícil até imaginar qual seria o tamanho do choque provocado pela covid-19 na economia na ausência dessa e de outras medidas de expansão dos gastos públicos aprovadas nesse período. Não precisávamos nem ter analisado o Orçamento de 2021 ou o anúncio de que o auxílio emergencial passará para R$ 300 para concluir que não chegaremos lá. Com esses agravantes e levando-se em conta também a quantidade de empresas de menor porte que fecharam as portas durante a crise atual e a fragilidade do mercado de trabalho que já vinha de antes, estamos mais próximos de duas décadas perdidas do que de uma. A atual crise pandêmica é claramente sem precedentes, mas seus efeitos no Brasil serão muito mais duradouros não apenas por nosso fracasso em combater o vírus, mas também por fatores estruturais que agravam seus efeitos e pela adoção de uma agenda econômica prejudicial ao crescimento e ao combate às desigualdades”. |
04/09/2020