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07/11/2022

 

 

Ensino Superior, vitória no dissídio de greve: direitos coletivos até 2026, estabilidade para todos até 24 de janeiro e o seu reajuste: 10,78% retroativo até 1º de março. Parabéns! Agora, as instituições de ensino tem que cumprir a sentença. Veja aqui: https://bit.ly/3sXSZnh

 

 

 

 

Segunda-feira, 07/11 – A íntegra da sentença que garante direitos e reajuste no Ensino Superior, intolerância gera expulsões e investigação do MP em escolas particulares, a feira literária no ABC, e mais: já somos 8 bilhões no planeta. E agora?

 

 

Ensino superior: com acórdão de dissídio publicado, IES devem cumprir reajuste, estabilidade O acórdão com a sentença do dissídio de greve do Ensino Superior foi publicado nesta sexta-feira, 04/10, e passa a valer integralmente, com força de lei. Pela decisão das desembargadoras e desembargadores do Tribunal Regional do Trabalho, proferida em 26 de outubro, as categorias deverão ter seus salários reajustados em 10,78% a partir de 1º de março, todos têm estabilidade por 90 dias, e as cláusulas sociais da atual convenção coletiva terão sua validade ampliada para os próximos quatro anos. Rádio Peão Brasil, 05/11  https://bit.ly/3Tc0RMO


Dissídio de greve: veja aqui a sentença que determinou reajuste, direitos no Ensino Superior – Íntegra do acórdão, publicado no Diário da Justiça Eletrônico, em formato PDF. Fepesp, 03/11  https://bit.ly/3Utpfu2

 

POLÍTICA EDUCACIONAL

 

Universidades particulares tem hoje mais alunos fazendo cursos à distância do que presenciais - Os dados são do novo censo da educação superior, divulgado pelo Inep . Jornal da Globo, 04/11  https://bit.ly/3t9gxG2


Novo ensino médio muda formato de vestibulares - O novo ensino médio, cuja implementação obrigatória começou neste ano, está levando universidades a rever seus processos seletivos para receber alunos educados nesse currículo. A nova Base Nacional Curricular Comum (BNCC) prioriza o ensino de habilidades e competências específicas, que passarão a ser mais cobradas nos vestibulares do país. Valor Econômico, 05/11  http://glo.bo/3Td2rxQ


Governo Bolsonaro entrega educação básica com verba 34% menor do que recebeu - O Ministério da Educação (MEC), em 2023, será entregue pelo governo Jair Bolsonaro (PL) com orçamento menor do que recebeu. Como divulgado em reportagem do UOL, o recuo chega a 34% na educação básica. O governo de Michel Temer (MDB) entregou, no ano em que Bolsonaro assumiu, um valor para educação básica de 7,9 bilhões (em valores corrigidos). Agora, o governo deixa para a equipe de Lula (PT) um orçamento de R$ 5,2 bilhões, como consta no PLO (Projeto de Lei Orçamentária). Vermelho, 03/11  https://bit.ly/3UwVkRR

 

Campinas: mensalidades de 2023 das escolas privadas da região devem aumentar até 15% - O assessor especial do Procon Campinas, Francisco Togni, afirma que a lei federal nº 9.840 estabelece os parâmetros para a cobrança das mensalidades, semestralidades e anuidades das escolas particulares. Togni explica que a lei existe exatamente para forçar os estabelecimentos a apresentarem suas planilhas de custo ao consumidor. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) - inflação oficial - registrou alta de 4,90% em setembro. No acumulado de outubro de 2021 a setembro deste ano, a variação foi de 7,17%, abaixo dos 8,73% registrados 12 meses, até agosto. Correio Popular05/11  https://bit.ly/3t6lvmN

 

INTOLERÂNCIA

 

Polarização avança em escolas, vira briga entre alunos e preocupa educadores- Episódios de ofensas, agressões e racismo envolvendo estudantes surgiram em diversas escolas particulares pelo País na semana passada, logo após o resultado da eleição presidencial. A fratura na sociedade evidenciada nos últimos meses atinge também crianças e adolescentes, de todas as idades. E chega ao espaço que deveria ser o de aprendizagem da vivência em sociedade e de fortalecimento dos valores democráticos. Para especialistas, os educadores não só não podem ficar omissos como são fundamentais para a reconstrução desse Brasil dividido. Estadão, 06/11  https://bit.ly/3DH3rod

 

 

Valinhos: Oito alunos são expulsos de colégio após estudante denunciar ataques racistas com referências a Hitler em grupo de WhatsApp- Colégio Porto Seguro informou que apurou manifestações de alunos em redes sociais e desligou os jovens. 'Reiteramos nossa consternação e indignação com o conteúdo de caráter racista, antissemita e misógino de algumas dessas mensagens', afirmou a instituição.G1, 04/11  http://glo.bo/3UwK0Fj

 

 

Porto Alegre: MP investiga manifestações discriminatórias e discurso de ódio de alunos de escolas particulares - Estudantes dos colégios Farroupilha e Israelita divulgaram mensagens e vídeos com ofensas a colegas eleitores de Lula (PT), presidente eleito nas eleições de 30 de outubro. Escolas repudiaram manifestações.  A Promotoria Regional de Educação da Capital requisitou às escolas a identificação formal dos alunos envolvidos e quais medidas estão sendo tomadas.. G1, 04/11  http://glo.bo/3hdn8wd

 

Santa Catarina: professor de história elogia nazismo na web e é investigado - Um professor de história da rede estadual de Santa Catarina é investigado pela Secretaria de Educação (SED) após defender o nazismo em um grupo de troca de mensagens na web (veja acima). Um processo administrativo foi instaurado pela pasta, nesta quinta-feira (3), para apurar a conduta do professor. O diálogo foi registrado em uma captura de tela e repercutiu nas redes sociais. G1, 03/11  http://glo.bo/3FQT97w

 

 

SINDICATOS

 

Sinpro ABC: feira literária homenageará Matilde Ribeiro – A 5a. edição da Felisa, a Feira Literária de Santo André organizada pelo Sindicato dos Bancários do ABC, a editora Coopacesso e o Sindicato dos Professores do ABC (Sinpro), com o apoio da Fenae, faz homenagem à professora, assistente social e poeta Matilde Ribeiro.

No dia 25 de novembro, a partir das 19h, Matilde participa da abertura da Felisa, com a realização de Roda de Conversa. Neste ano a feira volta ao modelo presencial, Sinpro ABC, 03/11  https://bit.ly/3fBDsGU

 

 

       E TEM MAIS:

Mundo chega a 8 bilhões de habitantes com avanços, mas desigualdades são latentes
Valor Econômico, 05/11
http://glo.bo/3TiCH2V

A desigualdade entre continentes e mesmo dentro deles faz com que cada país vivencie a superpopulação global de forma distinta

Em pouco mais de uma semana, chegaremos a 8 bilhões. Estimativas da ONU atualizadas em julho projetam que no próximo dia 15, uma terça-feira, o mundo alcançará seu novo bilhão de habitantes. A marca vem acompanhada de avanços significativos, mas também do aprofundamento de desigualdades que transparece nos números.

É o que o demógrafo brasileiro José Eustáquio Alves chama de fosso demográfico: "Há uma grande parte do mundo onde a população está diminuindo, envelhecendo e com taxa de fecundidade baixa; outra segue crescendo muito, com alta fecundidade e 'bolhas de jovens'."

Ao longo das últimas cinco décadas, indicadores importantes melhoraram ao redor do planeta. A expectativa média de vida global cresceu –de 57,6 para 73,4 anos–, e a mortalidade infantil caiu –de 93,4 a cada mil nascidos vivos para 26,7. Mas a média diz pouco sobre a realidade de cada parte do globo.

O volume populacional, em boa parte, deve-se à taxa de fecundidade. Com cinco nascimentos por mulher, a Nigéria tem uma das taxas mais altas do mundo. Na média global, o índice atual é de 2,3 nascimentos por mulher, cifra que corresponde a pouco mais da metade do observado há cinco décadas, 4,4.

Na China, o desafio é o oposto. Por décadas o país mais populoso do mundo, a potência asiática entrou em decréscimo populacional neste ano, indica a ONU, e tenta agora reverter o cenário. Com taxa de fecundidade de 1,1 (menos da metade da mundial), o país, que por muito tempo incentivou o controle populacional por meio da chamada política do filho único, quer hoje famílias mais amplas.

Há 11 anos, quando, para as estimativas da época, o mundo completou 7 bilhões, muitos dos desafios colocados à mesa eram os mesmos de hoje. Mas se destacava a dúvida sobre a capacidade de o planeta produzir recursos para sustentar, com qualidade, tanta gente.

Questionado sobre se já temos uma resposta, Bela Hovy, chefe de publicações da divisão de população das Nações Unidas resume: "Temos tecnologia e recursos renováveis para um futuro sustentável. A maior questão é a vontade política. O padrão atual não é sustentável. Se não mudarmos nosso modo de agir, teremos desafios ainda maiores para suportar até 10 bilhões de pessoas."