Ensino Superior: Celso Napolitano explica a decisão, ponto por ponto, em entrevista a Rafael Garcia, da Rádio Brasil Atual, com transmissão pela TVT. Para ver, clique aqui: https://youtu.be/KlUUHtzHeew
Segunda-feira, 22/08 – Os porquês da deliberação de greve no Ensino Superior, o apoio da Confederação, alunos mais violentos depois da pandemia, e mais: 5 dados sobre temas-chave para o futuro
Ensino Superior privado marca greve A Agência Sindical entrevistou Celso Napolitano, presidente da Fepesp, Federação dos Professores do Estado de São Paulo, que representa 25 Sindicatos: Mudanças no Ensino superior - “A situação piorou muito. A pandemia impôs fortes mudanças no mercado e nas relações de trabalho. O fato é que houve muitas demissões e hoje o professor trabalha mais e ganha menos”. Reposição salarial - “Nossa reivindicação é de que, ao menos, se reponha a inflação acumulada na data-base que ficou em 10,57%. Mas a primeira proposta patronal foi de apenas 3%. Na verdade, a bancada patronal finge que negocia, não avança, e quando faz alguma proposta fica muito abaixo do INPC – e ainda para pagar em setembro”. Paciência – “O professor está muito pressionado pelas más condições de trabalho. Dá aulas remotas e tem que arcar com o custo disso. As instituições mandaram muita gente embora e juntaram salas. Dar aula pra 300 alunos virou rotina”. Demissões – “Em meio à pandemia, em junho de 2020, a UNINOVE demitiu 50% do corpo docente. Professor que restou, e dava 30 horas/aula, hoje está dando 18 aulas. A perda salarial é de 40%”. Prazo – “Da assembleia de decretação, dia 17, até o começo da greve, há um prazo de 20 dias. Esperamos que os patrões façam proposta aceitável. Senão, haverá greve e ida ao Tribunal”. Intransigência – “É da parte deles. Já propusemos até arbitragem ou mediação, mas eles não querem ficar diante de um mediador ou participar de procedimento pré-processual na Justiça do Trabalho”. Agência Sindical, 19/08 https://bit.ly/3PIjx4V
Se não negociar, o ensino superior vai parar! – Professores/as e técnicos/as administrativos/as que trabalham em instituições de ensino superior em São Paulo decidiram, em assembleias realizadas simultaneamente em todo o estado, entrar em greve a partir de 5 de setembro se as instituições de ensino não apresentarem proposta de recuperação de defasagem salarial e condições de trabalho adequadas diante da expansão do ensino remoto. Contee, 22/08 https://bit.ly/3QZWYtr
TRABALHO Para 65,8% dos professores, alunos estão mais violentos após pandemia – Seis em cada dez professores do país avaliam que os alunos estão mais violentos desde que retornaram às aulas presenciais, após terem ficado dois anos em atividades remotas por causa da pandemia. Para 97,9% dos educadores, o aumento da agressividade atrapalha o aprendizado.O resultado é de uma pesquisa feita pela Nova Escola, organização social que atua para apoiar professores da educação básica. Dos entrevistados, 65,8% responderam que os alunos estão mais violentos neste ano, sendo que 22,9% disseram que os casos de violência acontecem mais de uma vez por semana na escola em que atuam. Folha de S. Paulo, 21/08 https://bit.ly/3wm6IGt
Adoção do estudo em tempo integral melhora resultados no ensino médio - Os primeiros dados sobre os efeitos atribuídos ao tempo integral surgiram em Pernambuco. O Estado apostou no sistema no início dos anos 2000. Pernambuco amargava em 2007 um dos piores desempenhos no ensino médio público do país. Estava na 21ª posição no ranking do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), segundo o Instituto Nacional de Estudo e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Valor Econômico, 22/08 http://glo.bo/3KfstOe
O NEGÓCIO DA EDUCAÇÃO Janguiê Diniz, da Ser Educacional, cria Sociedade de Crédito Direto - O empresário José Janguiê Bezerra Diniz, dono do grupo de ensino Ser Educacional, obteve autorização do Banco Central para criar uma Sociedade de Crédito Direto. Batizada de Ser Finance, ela tem capital social de R$ 3 milhões. No fim do ano passado, a Ser Educacional anunciou a criação de um banco digital, batizado de b.Uni. A ideia é atender, inicialmente, sua base formada por cerca de 325 mil alunos e 13 mil funcionários. Valor Econômico, 19/08 http://glo.bo/3AG751r
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22/08/2022