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Senado impõe derrota ao governo e rejeita MP 1045, que alteraria legislação trabalhista Em uma derrota com várias consequências para o governo Jair Bolsonaro, o Senado rejeitou, por 47 votos a 27, a Medida Provisória 1045, que promoveria uma minirreforma na legislação trabalhista. A derrubada da proposta, que será arquivada, impede uma série de alterações na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), restrições ao acesso à justiça gratuita, extensão da jornada de categorias diferenciadas, como trabalhadores de minas terrestres e a criação por meio da MP de programas de incentivo à inserção de jovens no mercado de trabalho: o Programa Primeira Oportunidade e Reinserção no Emprego (Priore) e o Regime Especial de Trabalho Incentivado, Qualificação e Inclusão Produtiva (Requip), que haviam sido incluídos no texto pela Câmara dos Deputados.
As lideranças das centrais sindicais, desde que a proposta chegou no Senado, não mediram esforços para obter o resultado desta quarta-feira. “Parabéns ao DIAP e ao Dieese, que tanto nos ajudaram e nos assessoraram nesse debate. Foi uma vitória de todos nós”, destacou o dirigente da CUT, Valeir Ertle. “Parabéns a todos, a todas as centrais por essa unidade de ação das 10 centrais sindicais, por toda essa articulação, com Dieese, DIAP, a Agenda Legislativa”, comemorou o dirigente da Força Sindical Sérgio Luiz Leite, Serginho. “Acho que surtiu o primeiro efeito de nosso trabalho. Parabéns para todos nós. Isso mostra que estamos no caminho certo. Vamos aperfeiçoar o nosso trabalho”, acrescentou Serginho. Principais pontos - A articulação do relator não foi suficiente para convencer os senadores. Entre os principais pontos que precarizariam ainda mais as relações de trabalha na proposta estavam: Com exceção do líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), e do relator, Confúcio Moura (MDB-RO), os 30 senadores que discursaram durante o debate da proposta defenderam a rejeição. Para os parlamentares contrários, o projeto precariza relações trabalhistas e é ruim para os jovens. Veja a lista de senadores que votaram "não" — ou seja, contra a MP1045 da nova reforma trabalhista [dos três senadores por São Paulo, Giordano (MDB) votou com o governo e a favor da MP; José Anibal (PSDB, assumiu no lugar de Serra) e Mara Gabrilli (PSDB) votaram contra a MP]: Acir Gurgacz (PDT-RO)
Ontem... e hoje!
Pandemia e crescimento de ensino online alteram ranking do setor de educação Tanto a pandemia como um forte processo de consolidação contribuíram para mexer no tabuleiro do setor de educação. Se antes os grandes grupos fortaleciam sua presença por meio do ensino presencial, a necessidade de isolamento social obrigou a rápida migração para o online, quebrando a resistência a essa modalidade. Com as peças do jogo de xadrez mudando de casa, a disputa pelo primeiro lugar do ranking das maiores empresas do setor caminha para ser ocupada pela companhia que melhor se posicionar diante das recentes mudanças, com fôlego financeiro para seguir no processo de consolidação. Essas são algumas das conclusões de pesquisa sobre o setor de educação superior privada no Brasil lançada nesta quarta-feira, 1º, pela consultoria especializada no setor Hoper, com os dados de 2020 e do primeiro semestre deste ano. No ranking das maiores companhias do setor, uma empresa que nasceu dedicada ao ensino online está despontando entre as primeiras colocações, posicionando-se como candidata a ocupar a primeira colocação. A catarinense Vitru, dona da Uniasselvi, fez um dos maiores movimentos do setor ao levar uma das empresas mais cobiçadas no setor de educação há vários anos, a UniCesumar, avaliada em nada menos do que R$ 3,2 bilhões. Mais detalhes aqui: https://bit.ly/3zIxed4
A Vitru, holding que abarca a Uniasselvi e que acabou de comprar a UniCesumar, vai brigar, palmo a palmo, pela primeira posição do setor de ensino no País. Focada em ensino a distância, a Vitru vê chances de crescer seu portfólio com aquisições de edtechs e de mais negócios de educação online, conta Pedro Graça, presidente da companhia. Segundo ele, a busca pela liderança de mercado “será uma consequência” desses movimentos.
CORONAVÍRUS
Movimentos lançam 10 medidas para conter a variante delta em São Paulo
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Podcast: como a Escolinha do Professor Raimundo ajudou a moldar a imagem dos docentes
O programa ainda ouviu o ator Bruno Mazzeo, que interpreta o professor Raimundo no remake da Escolinha do Professor Raimundo, exibido no Canal Viva –e é filho de Chico Anysio, criador do personagem–, e o apresentador Marcelo Tas, que criou o professor Tiburcio, da TV Cultura, na década de 1990. |