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06/05/2021

 

Agora não falta muito e não há motivo para apressar a reabertura das escolas e a volta do presencial antes que todos os profissionais de educação estejam vacinados.
Veja agora aqui: https://youtu.be/padNISCqYjg

 


Hoje, 04/05 – a vacinação fora de ordem no Rio, a abertura da CPI da Covid, ministro da Educação omisso no Enem, e mais:  Português brasileiro rende nota menor em Portugal

 

 

Lewandowski suspende decisão do TJ-RJ sobre ordem de vacinação de grupos prioritários
G1; 03/05
https://glo.bo/3tlHaFc

 

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu, nesta segunda-feira, (3), a decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, que autorizou o governo do estado do Rio a mudar a ordem de vacinação de grupos prioritários.

A decisão do ministro do STF foi tomada em uma ação apresentada pela Defensoria Pública do estado do Rio. O órgão recorreu de uma decisão do Tribunal de Justiça do estado, que manteve em vigor um decreto do governo local que alterou a ordem de prioridades de vacinação.

Nota: no Rio de Janeiro, houve a decisão de interromper a vacinação de idosos e outros grupos prioritários em favor de pessoal de segurança e educadores, o que foi revogado pelo ministro. Em São Paulo, o governo autorizou a vacinação de educadores acima de 47 anos sem interromper a vacinação de idosos.

 

 

Ex-ministros Mandetta e Teich abrem nesta terça agenda de depoimentos da CPI da Covid
G1; 04/05
https://glo.bo/2QW6Wma
vídeo: https://glo.bo/3uobKQ4

A CPI da Covid abre nesta terça-feira (4) a agenda de convocações, com os depoimentos de Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich, os dois primeiros ministros da Saúde do governo de Jair Bolsonaro. Eles serão ouvidos na condição de testemunha, quando há o compromisso de dizer a verdade sob o risco de incorrer no crime de falso testemunho.

“Como é notório, o presidente da República sempre trabalhou contra quaisquer medidas de isolamento e de combate à doença e propaga, desde o início da pandemia, remédios e tratamentos comprovadamente ineficazes contra a Covid e cujo uso indiscriminado representa sérios riscos. Portanto, o senhor Luiz Henrique Mandetta foi exonerado do cargo de ministro da Saúde justamente por defender as medidas de combate à doença recomendadas pela ciência”, afirmou o vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP).


Para especialistas, pandemia segue em nível crítico
Valor Econômico; 04/05
https://glo.bo/3b1wFRc

Mesmo com o abrandamento da pressão sobre o sistema de saúde nas últimas semanas, especialistas reforçam que o cenário da pandemia no país é muito grave, requer investimentos e revisão na gestão da crise sanitária.

“Estabilizamos num patamar inaceitável, insuportável eu diria. E a gente tende a normalizar esse sofrimento profundo que está acontecendo, porque a maioria das pessoas está distante [de viver o drama da perda]”, disse Paulo Chapchap, ex-diretor-geral do Hospital Sírio-Libanês e membro do Todos pela Saúde, ao participar da Live do Valor “Os rumos da saúde e o mundo pós-pandemia”.

O médico observou que não ter vivido ainda o luto pode explicar o comportamento até de algumas autoridades, de negarem o sofrimento. “E uma péssima consequência dessa negação é a não estruturação de políticas públicas que permitam diminuir esse sofrimento”, afirmou. “Há uma insensibilidade política para essas crises muito grande”, disse Chapchap, ao mencionar áreas como emprego e educação, drasticamente afetadas pelo colapso nacional. Em sua visão, a pandemia aprofundou a crise social do país a níveis que exigirão muito para se reverterem.

 

Familiares de estudantes em aulas presenciais têm de 30% a 47% mais chance de pegar covid-19
Rede Brasil Atual; 03/05
https://bit.ly/3eMgNDa

Uma pesquisa realizada pela Escola de Saúde Pública Johns Hopkins, nos Estados Unidos, concluiu que familiares de alunos que estão frequentando aulas presenciais em período integral têm de 30% a 47% mais chance de pegar covid-19 em relação a parentes de estudantes que estão em ensino remoto. Para estudantes em horário parcial há uma redução do risco, mas ainda assim a chance de um parente que vive com a criança se contaminar é 21% maior do que para estudantes que estão em ensino à distância.

 

 

POLÍTICA EDUCACIONAL

Crise no MEC: 'O ministro da Educação foi totalmente omisso no Enem', afirma ex-presidente do Inep
O Globo; 03/05
https://glo.bo/3xJWkYm

Demitido em fevereiro da presidência do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão responsável pela organização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), Alexandre Lopes afirmou em entrevista ao GLOBO que o ministro da Educação, Milton Ribeiro, foi "totalmente omisso" na organização do Enem do ano passado, em meio à pandemia da Covid-19, classificando de "covarde" a atitude do ex-chefe. Disse ainda que o planejamento do exame deste ano está "bastante atrasado", com risco de ser adiado para 2022 e falta de recursos.

O Enem de 2020 foi realizado em janeiro e fevereiro deste ano, mas teve números recordes de abstenção e estudantes relatando terem sido impedidos de fazer a prova porque as salas já estavam lotadas. O exame de 2021 tinha cronograma previsto para novembro ou dezembro, mas ainda não teve data confirmada.


Sem resolver falha no Fundeb, MEC transfere mais R$ 836 milhões com erros
Folha de S. Paulo; 03/05
https://bit.ly/2PRbslE

 

O MEC (Ministério da Educação) não resolveu até agora os equívocos nas diretrizes de distribuição do Fundeb e realizou, na última semana, mais uma transferência com erros nos valores do principal mecanismo de financiamento da educação básica.

Uma parcela de R$ 836,2 milhões foi repassada na última sexta-feira (30) para estados e municípios apesar de milhares de matrículas terem sido deixadas de fora nos cálculos do fundo, como a Folha revelou. O FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), que opera os recursos, informou que resolverá os problemas ainda neste primeiro semestre, mas ainda sem data definida.

Após reportagem da Folha mostrar que um erro na portaria que define a partilha do dinheiro provocou transferências equivocadas, o ministro da Educação, pastor Milton Ribeiro, assumiu a falha. Ele disse que uma correção seria publicada em breve.

Até agora, no entanto, o problema não foi resolvido. Integrantes do governo Bolsonaro afirmaram à reportagem que o FNDE ainda não sabe a dimensão do equívoco e nem como resolvê-lo.

O NEGÓCIO DA EDUCAÇÃO

Fundador da Ser quer levar plataforma de EAD para a Nasdaq
Estadão; 04/05
https://bit.ly/3vAu1cM

Dando continuidade a uma série de aquisições, Janguiê Diniz, fundador do grupo Ser Educacional (SEER3), adquiriu o controle da startup educacional Edulabzz por meio do seu Venture Capital Epitychia. O valor da transação não foi revelado. Com exclusividade ao E-Investidor [do Estadão], o empresário afirma que seu objetivo é abrir o capital da startup na Nasdaq, a bolsa de valores norte-americana com foco em tecnologia.

“A Edulabzz é uma empresa que almeja um crescimento avançado, numa escala muito rápida. Tanto é que agora na pandemia, em um ano, cresceu quase 500%. Se for nesse ritmo, em pouco tempo terá um faturamento e uma margem altos, que poderão proporcionar uma abertura de capital”, explica Diniz.

Como a empresa é focada em tecnologia, o empresário mira abertura no exterior pois, em sua avaliação, o valuation da startup poderia ser mais elevado na Nasdaq do que na bolsa brasileira – ainda que a B3 não esteja totalmente descartada. “O foco é abrir fora. Mas vamos refletir sobre o IPO no Brasil”, sinaliza Diniz.

 

 

   E TEM MAIS:

Português brasileiro rende nota menor e discriminação em escolas e universidades de Portugal
Folha de S. Paulo; 04/05
https://bit.ly/33dvIRn

Apesar de diferentes sotaques e variações regionais, Portugal e Brasil têm o mesmo idioma oficial. Na prática, no entanto, escolas e universidades portuguesas apontam as diferenças, e alunos e responsáveis relatam episódios de notas mais baixas e de discriminação devido ao português brasileiro.

Com a filha em aulas online devido à pandemia, a psicóloga goiana Adriana Campos presenciou um diálogo entre a jovem e a professora de português. Na conversa, a estudante questionava o motivo de ter tirado uma nota menor do que a colega portuguesa com quem fizera um trabalho em dupla.

 

“A professora falou que o trabalho estava excelente, elogiou a criatividade das duas, mas disse para a minha filha: 'Só que você, infelizmente, ainda fala esse português inapropriado, esse português brasileiro. E você precisa aprender a falar direito'. Eu não conseguia acreditar”, afirmou.

 

Ironicamente, o sucesso de youtubers brasileiros entre crianças e adolescentes portugueses fez com que algumas gírias, expressões e até um pouco do sotaque do Brasil acabassem pegando entre os jovens lusitanos. Mas o fenômeno, que é confirmado por educadores, não parece ter sido suficiente para mudar o tratamento de inferiorização do português do Brasil relatado em algumas escolas.