Nova presidente da Capes é reitora de faculdade na qual ministro da Educação e AGU se formaram A advogada e professora Claudia Mansani Queda de Toledo foi escolhida pelo ministro da Educação, Milton Ribeiro, como a nova presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). A nomeação foi publicada em edição extra do Diário Oficial na noite desta quinta-feira. Atualmente, Claudia atuava como reitora do Centro Universitário de Bauru (SP), atual nome do Instituto Toledo de Ensino, de qual sua família é fundadora. A instituição é a mesma pela qual os ministros André Luiz Mendonça, da Advocacia-Geral da União, e do ministro da Educação se formaram em Direito. Sisu: candidatos dizem que brecha via QR Code possibilitou ver resultado antecipado Candidatos relataram na tarde desta quinta (15) que conseguiram acessar os resultados do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) já na véspera da data programada para a divulgação - esta sexta (16), às 8h da manhã. Contatado pelo G1, o Ministério da Educação (MEC) ainda não respondeu se houve uma falha e se os resultados visualizados representam a classificação real dos estudantes.
Dieese alerta para avanço do trabalho intermitente Aprovado na reforma Trabalhista no governo Temer, o contrato de trabalho intermitente tem avançado na indústria. Trata-se de uma modalidade de contratação na qual o empregado não tem jornada nem salário fixos. Levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que 15% dos empregadores já contrataram pessoas no regime intermitente de trabalho. A pesquisa ouviu 523 empresas do setor. Na avaliação do supervisor do escritório do Dieese em São Paulo, Victor Pagani, para os trabalhadores, o modelo de contratação está longe de ser ideal. “O contratado não tem segurança alguma. Você não sabe qual vai ser sua jornada, nem quanto vai receber. Você pode ficar contratado e passar o mês inteiro sem ser chamado para trabalhar”, ele afirma.
STF anula condenações da Lava Jato contra Lula e deixa seu caminho livre para 2022 Por 8 votos a favor e 3 contra, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu anular as condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no âmbito da Operação Lava Jato em Curitiba, em uma vitória estratégica para o petista, que agora tem o caminho livre para disputar as eleições presidenciais de 2022. Os ministros Edson Fachin, Alexandre de Moraes, Rosa Weber, Antonio Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes e Roberto Barroso mantiveram a decisão, tomada por Fachin, que declarou a incompetência da 13ª Vara Federal de Curitiba para julgar o ex-presidente, garantindo a manutenção dos direitos políticos do petista. Apenas os ministros Kassio Nunes Marques, Marco Aurélio Mello e Luiz Fux discordaram da decisão e apoiaram o recurso da Procuradoria-Geral da República que pedia o reconhecimento da competência da vara onde trabalhava Sergio Moro, sob a alegação de que havia conexão entre os fatos apurados contra o ex-presidente e a corrupção na Petrobras.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse estar “muito tranquilo” em relação ao julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quinta-feira (15), a respeito da decisão do ministro Edson Fachin que anulou as condenações contra ele na Lava Jato. Ele afirmou que o plenário da Corte “sempre será soberano”. Em entrevista à rádio O Povo CBN, Lula afirmou que a sua briga agora “é para tentar consertar o Brasil”. De acordo com o ex-presidente, o Brasil “piorou muito”, desde o golpe do impeachment, em 2016. A piora se deu “em nível interno, internacional, empresarial, de renda e de emprego”. Lula citou, em especial, o ressurgimento da fome no país.
Pesquisa PoderData divulgada nesta quarta-feira (14) mostra vantagem de 18 pontos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre Jair Bolsonaro num cenário de segundo turno das eleições presidenciais 2022. O instituto aponta um salto de 11 pontos percentuais de Lula em cerca de um mês. Além de queda de dois pontos percentuais de Bolsonaro em relação ao último levantamento, de 17 de março. O ex-presidente aparece agora com 52% das intenções de voto, enquanto o titular do Planalto marca 34%. No estudo anterior do PoderData, Lula tinha 41%, contra 36% das intenções de voto para Bolsonaro. |
19/04/2021