São José do Rio Preto, 08 de maio de 2019.
Comunicado do Sinpro Rio Preto às professoras e professores da rede particular de ensino
Viemos por meio dessa nota esclarecer as professoras e professores das mentiras divulgadas pelo sindicato patronal sobre o processo de campanha salarial de 2019. Segundo o site do SIEESP (Entidade que representa os estabelecimentos de ensino do Estado de São Paulo), essa entidade fez de tudo para negociar com a FEPESP (Federação dos sindicatos dos professores de escolas particulares do Estado de São Paulo) a construção da Convenção Coletiva de Trabalho, o que não corresponde aos fatos.
No início das negociações, o SIEESP havia nos colocado duas propostas:
1 – Período de vigência de 1 ano:
Reajuste de 3,9%; PLR ou abono especial de 15% sobre os salários brutos, pago até 15/10/2019 e manutenção de todas as cláusulas normativas da atual Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
2- Período de vigência de 2 anos:
1° ano: reajuste de 3,9%; PLR ou abono especial de 15% sobre os salários brutos, pago até 15/10/2019 e manutenção de todas as cláusulas normativas da atual Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
2°ano: reajuste correspondente a média aritmética dos índices inflacionários apurados pela FIPE (IPC), pelo IBGE (INPC) E PELO DIEESE (IVC), acrescida de 1,5% de aumento real; PLR ou abono especial de 18% sobre o salário bruto pago até 15/10/2020, repetição de todas as cláusulas normativas com exceção das cláusulas de recesso (redução em 5 dias) e de garantia semestral de salários (aumento do tempo de serviços prestados à escola de 22 para 26 meses para ter direito a semestralidade).
Com a intenção de desmoralizar as entidades que representam os professores, o SIEESP escreveu uma nota dizendo que a primeira proposta nunca existiu, sendo que está constado em ata apresentada no site de nossa federação.
Portanto, o Sinpro Rio Preto decidiu, junto aos Sinpros de Guarulhos, Santos e São Paulo, entrar com Dissídio Coletivo, pois a proposta da patronal não avança em nada nas negociações e representa um retrocesso para a nossa categoria.
Exigimos um aumento de 5,43% de reajuste no piso salarial, 24% de PLR e a convenção coletiva com duração de 2 anos. Além disso, lutamos pela inclusão de pontos fundamentais como a remuneração para o “trabalho virtual” e aumento da Hora Atividade, pois hoje é notável que as horas de trabalho dos professores em casa aumentaram com o processo de demissão dos funcionários das escolas.
Chamamos a categoria para participar da Greve Nacional da Educação, que ocorrerá no dia 15 de maio. Em Rio Preto, haverá uma manifestação as 16 horas em frente a Agência central dos Correios. Esse ato será importante para nos fortalecermos como categoria e avançarmos na luta por nossos direitos. Será também o primeiro passo para fazermos uma Greve Geral contra a Reforma da Previdência.
DIRETORIA SINPRO RIO PRETO
